Avançar para o conteúdo principal

Mãe de Angélico Vieira condenada a pagar 2 milhões de euros

O Tribunal de Aveiro condenou Filomena Angélico, mãe do cantor Angélico Vieira, a pagar uma indemnização de 2 milhões de euros a Armanda Leite, a ex-modelo que seguia no BMW conduzido por Angélico quando este se despistou, em 2011.

A justiça comprovou a culpa do cantor e condutor, que seguia a 200 Km/h quando o pneu do veículo rebentou e o carro acabou por derrapar durante 300 metros.

Nesta indemnização, 1,5 milhões correspondem aos danos físicos sofridos por Armanda e 500 mil ao investimento que os pais da mesma terão de fazer para a adaptar a casa. No entanto, a indemnização poderá subir até aos 5 milhões de euros já que a mãe será também condenada ao pagamento de um valor mensal.

Foi há mais de 5 anos, em 2011, que o BMW se despistou na A1, em Estarreja, com consequências irreparáveis à saúde de Armanda, que depois de sofrer de um traumatismo cranioencefálico grave, tem problemas ao nível da fala, continua de cadeira de rodas e apresenta um grau de incapacidade superior a 98%.

Apesar da relação próxima entre a requerente e a arguida, Armanda pediu uma indemnização de 5,7 milhões de euros aos pais do cantor, ao Fundo de Garantia Automóvel e ao stand AugusCar, onde foi comprado o BMW.

O advogado do stand automóvel, João Magalhães, disse ao JN que a firma foi absolvida.

Em 2015, os pais de Angélico Vieira já tinham sido condenados a pagar uma compensação de 117 mil euros aos pais da outra vítima mortal, Hélio Filipe, decisão que foi revogada pelo Tribunal da Relação do Porto.

http://zap.aeiou.pt/mae-angelico-vieira-condenada-pagar-2-milhoes-euros-143975

Comentário de Mikungfu em 4 Janeiro, 2017 at 16:39:

Isto em Portugal um gajo só lida é com merda. Além do valor ser um absurdo (alguém vai construir umas boas casas à conta), o que é que a Mãe tem de ser culpada? O Filho não era maior de idade??? Eu emigrava era para a conchinchina sem deixar rasto e que fossem lá cobrar se quisessem. Xulices…

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...