A Conferência Episcopal Venezuelana considerou hoje que o sistema socialista fracassou no país, tal como fracassou em todos os países em que se instaurou, e instou o Governo do Presidente Nicolás Maduro e a oposição a dialogarem para solucionar os problemas nacionais.
"Ninguém pode ficar à margem, todos temos que nos sentir responsáveis pelo destino desta sociedade. Convidamos a que não cruzem os braços nem se resignem, mas que atuem a favor da reconciliação, consigam o abastecimento (de produtos) e a solução de outros problemas do país", disse o presidente da CEV.
Diego Padrón, que falava numa conferência de imprensa em Caracas, leu um comunicado da CEV em que os bispos apelam ao Governo venezuelano que respeite os anseios da população, que deseja mudanças políticas através de eleições.
"O sistema socialista fracassou em todos os países em que se instaurou. O povo clama por uma mudança profunda na orientação política do país", disse.
Diego Padrón insistiu que a Venezuela vive uma situação dramática, devido à falta de medicamentos e à deterioração da saúde pública.
Segundo a CEV o diálogo entre o Governo e a oposição tem sido "dececionante" pelo que é necessário "continuar a dialogar" para aliviar a crise de abastecimento de alimentos e medicamentos, para agendar um calendário eleitoral que restitua o papel constitucional do parlamento e avance com instrumentos legais para a libertação dos presos políticos.
O presidente da CEV acrescentou que as últimas detenções de dirigentes da oposição transmite uma mensagem negativa da parte do Governo para a sociedade venezuelana, a imagem de "que há uma onda de repressão contra dissidentes".
A 30 de outubro, o Governo e a oposição iniciaram um diálogo, sob a mediação do Vaticano e da Unasul (União das Nações da América do Sul), que levou à criação de várias mesas de negociação.
Dois dias depois, o parlamento, onde a oposição tem maioria, adiou "por alguns dias", a pedido do Vaticano, um debate para determinar a "responsabilidade política" do Presidente Nicolas Maduro, acusado da "rutura da ordem constitucional" no país.
A 12 de novembro, o Governo e a oposição acordaram trabalhar conjuntamente para a recuperação da economia e o combate à insegurança, tendo agendado nova reunião de diálogo para o dia 06 de dezembro na qual a aliança da oposição não participou devido à alegada falta de cumprimento dos acordos por parte do Governo de Nicolás Maduro.
A próxima reunião de diálogo está prevista para hoje à tarde (noite em Lisboa) mas a oposição insiste que não participará enquanto não houver sinais de mudança da parte do regime.
https://www.noticiasaominuto.com/mundo/722774/venezuela-socialismo-fracassou-em-todos-os-paises-dizem-bispos
"Ninguém pode ficar à margem, todos temos que nos sentir responsáveis pelo destino desta sociedade. Convidamos a que não cruzem os braços nem se resignem, mas que atuem a favor da reconciliação, consigam o abastecimento (de produtos) e a solução de outros problemas do país", disse o presidente da CEV.
Diego Padrón, que falava numa conferência de imprensa em Caracas, leu um comunicado da CEV em que os bispos apelam ao Governo venezuelano que respeite os anseios da população, que deseja mudanças políticas através de eleições.
"O sistema socialista fracassou em todos os países em que se instaurou. O povo clama por uma mudança profunda na orientação política do país", disse.
Diego Padrón insistiu que a Venezuela vive uma situação dramática, devido à falta de medicamentos e à deterioração da saúde pública.
Segundo a CEV o diálogo entre o Governo e a oposição tem sido "dececionante" pelo que é necessário "continuar a dialogar" para aliviar a crise de abastecimento de alimentos e medicamentos, para agendar um calendário eleitoral que restitua o papel constitucional do parlamento e avance com instrumentos legais para a libertação dos presos políticos.
O presidente da CEV acrescentou que as últimas detenções de dirigentes da oposição transmite uma mensagem negativa da parte do Governo para a sociedade venezuelana, a imagem de "que há uma onda de repressão contra dissidentes".
A 30 de outubro, o Governo e a oposição iniciaram um diálogo, sob a mediação do Vaticano e da Unasul (União das Nações da América do Sul), que levou à criação de várias mesas de negociação.
Dois dias depois, o parlamento, onde a oposição tem maioria, adiou "por alguns dias", a pedido do Vaticano, um debate para determinar a "responsabilidade política" do Presidente Nicolas Maduro, acusado da "rutura da ordem constitucional" no país.
A 12 de novembro, o Governo e a oposição acordaram trabalhar conjuntamente para a recuperação da economia e o combate à insegurança, tendo agendado nova reunião de diálogo para o dia 06 de dezembro na qual a aliança da oposição não participou devido à alegada falta de cumprimento dos acordos por parte do Governo de Nicolás Maduro.
A próxima reunião de diálogo está prevista para hoje à tarde (noite em Lisboa) mas a oposição insiste que não participará enquanto não houver sinais de mudança da parte do regime.
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