Avançar para o conteúdo principal

Estado Islâmico escondia dinheiro no cemitério de Montparnasse, Paris

A polícia francesa conseguiu confiscar milhares de euros a uma célula do Estado Islâmico, que usava o cemitério de Montparnasse para guardar e distribuir dinheiro pelos jiadistas.

Segundo o jornal francês “Le Parisien“, um agente conseguiu infiltrar-se na rede de comunicações do Estado Islâmico e ganhar confiança suficiente dos jiadistas para lhe ser atribuída uma quantia de dinheiro para comprar armas e cometer um atentado.

No último verão, o agente recebeu uma mensagem da Síria através da aplicação Telegram para se dirigir ao cemitério de Montparnasse – um dos pontos turísticos de Paris, por lá se encontrarem sepultados, entre outros, Gainsbourg, Sartre ou Simone de Beauvoir – e procurar uma fenda junto a uma pedra tumular, onde encontraria 13.300 euros.

“Vai pelo caminho estreito em terra que segue à direita do sinal verde 28ª divisão, 3.ª secção. Continua a direito e vais encontrar o túmulo em nome de (…) e o pacote vai estar numa fenda entre a pedra tumular e a lápide”, lê-se na mensagem transcrita no jornal francês e enviada ao agente da DGSI – Direção Geral de Segurança Interna francesa.

O agente conseguiu encontrar o dinheiro no dia seguinte e a investigação acabou por levar ao desmantelamento, em novembro, de uma célula terrorista composta por sete suspeitos originários de França, Marrocos e Afeganistão. No envelope, estariam notas de 100 e 50 euros.

Na altura, o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, afirmou que tinha sido evitado um ataque terrorista em França. Sabe-se que no histórico de Internet dos suspeitos estavam buscas que incluíam locais como a Disneyland Paris, o mercado de Natal dos Campos Elíseos e cafés no norte da capital francesa.

http://zap.aeiou.pt/estado-islamico-escondia-dinheiro-no-cemiterio-montparnasse-146818

Comentários

Notícias mais vistas:

Motores a gasolina da BMW vão ter um pouco de motores Diesel

Os próximos motores a gasolina da BMW prometem menos consumos e emissões, mas mais potência, graças a uma tecnologia usada em motores Diesel. © BMW O fim anunciado dos motores a combustão parece ter sido grandemente exagerado — as novidades têm sido mais que muitas. É certo que a maioria delas são estratosféricas:  V12 ,  V16  e um  V8 biturbo capaz de fazer 10 000 rpm … As novidades não vão ficar por aí. Recentemente, demos a conhecer  uma nova geração de motores de quatro cilindros da Toyota,  com 1,5 l e 2,0 l de capacidade, que vão equipar inúmeros modelos do grupo dentro de poucos anos. Hoje damos a conhecer os planos da Fábrica de Motores da Baviera — a BMW. Recordamos que o construtor foi dos poucos que não marcou no calendário um «dia» para acabar com os motores de combustão interna. Pelo contrário, comprometeu-se a continuar a investir no seu desenvolvimento. O que está a BMW a desenvolver? Agora, graças ao registo de patentes (reveladas pela  Auto Motor und Sport ), sabemos o

Saiba como uma pasta de dentes pode evitar a reprovação na inspeção automóvel

 Uma pasta de dentes pode evitar a reprovação do seu veículo na inspeção automóvel e pode ajudá-lo a poupar centenas de euros O dia da inspeção automóvel é um dos momentos mais temidos pelos condutores e há quem vá juntando algumas poupanças ao longo do ano para prevenir qualquer eventualidade. Os proprietários dos veículos que registam anomalias graves na inspeção já sabem que terão de pagar um valor avultado, mas há carros que reprovam na inspeção por força de pequenos problemas que podem ser resolvidos através de receitas caseiras, ajudando-o a poupar centenas de euros. São vários os carros que circulam na estrada com os faróis baços. A elevada exposição ao sol, as chuvas, as poeiras e a poluição são os principais fatores que contribuem para que os faróis dos automóveis fiquem amarelados. Para além de conferirem ao veículo um aspeto descuidado e envelhecido, podem pôr em causa a visibilidade durante a noite e comprometer a sua segurança. É devido a este último fator que os faróis ba

A falsa promessa dos híbridos plug-in

  Os veículos híbridos plug-in (PHEV) consomem mais combustível e emitem mais dióxido de carbono do que inicialmente previsto. Dados recolhidos por mais de 600 mil dispositivos em carros e carrinhas novos revelam um cenário real desfasado dos resultados padronizados obtidos em laboratório. À medida que as políticas da União Europeia se viram para alternativas de mobilidade suave e mais verde, impõe-se a questão: os veículos híbridos são, realmente, melhores para o ambiente? Por  Inês Moura Pinto No caminho para a neutralidade climática na União Europeia (UE) - apontada para 2050 - o Pacto Ecológico Europeu exige uma redução em 90% da emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) dos transportes, em comparação com os valores de 1990. Neste momento, os transportes são responsáveis por cerca de um quinto destas emissões na UE. E dentro desta fração, cerca de 70% devem-se a veículos leves (de passageiros e comerciais). Uma das ferramentas para atingir esta meta é a regulação da emissão de di