Avançar para o conteúdo principal

O Dubai vai construir o revolucionário Hyperloop

Durante um evento realizado no Dubai, a Hyperloop One anunciou que a cidade será a primeira a receber o sistema de transporte de alta velocidade voltado para passageiros e carga.

O projeto de construção do primeiro Hyperloop será realizado pela Hyperloop One, uma das empresas que está na corrida pelo revolucionário 5º meio de transporte inventado por Elon Musk, em parceria com a Autoridade de Estradas e Transportes de Dubai, RTA.

No anúncio do empreendimento, a empresa prometeu que o Hyperloop oferecerá viagens do Dubai para Abu Dhabi com duração de apenas 12 minutos, enquanto o trajeto até Riad irá demorar 48 minutos e para Doha 23 minutos.

O tempo foi estimado levando em consideração uma velocidade de cerca de 800 quilómetros por hora.

Agora, o próximo passo após o acordo firmado com a RTA na cidade dos Emirados Árabes é estudar a viabilidade da construção de uma linha a ligar as restantes cidades da região.

Apesar da apresentação, ainda é cedo para saber mais detalhes sobre o projeto do Dubai, principalmente porque a tecnologia do revolucionário Hyperloop está ainda em fase de testes, no deserto de Nevada, nos Estados Unidos.

Durante o primeiro teste público do Hyperloop, realizado em maio, o protótipo fez dos 0 aos 187 quilómetros por hora em 1 segundo, o que já foi considerado um sucesso.

Em 2013, o visionário Elon Musk apresentou o design alpha do Hyperloop, um sistema terrestre de cápsulas de alumínio disparadas a alta velocidade em tubos de aço elevados sobre pilares, super rápido e seguro, que nos pode levar do Porto a Faro em 30 minutos.

O Hyperloop não é um carro nem um comboio, é uma espécie de foguete que levita num trilho magnético, e é considerado o 5º meio de transporte que o Homem concebe, depois do rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo.

A ideia é criar um sistema de transporte super veloz que funciona por meio de um tubo de baixa pressão, onde as “cápsulas” de transporte flutuam sobre ar pressurizado e poderiam atingir, de acordo com o projeto inicial, velocidades espantosas de até 1.200 km/h, .

Estudos posteriores acabaram por reduzir o potencial máximo de velocidade do sistema, devido a medidas de segurança e outros fatores.

Além do Dubai, outro país que demonstrou interesse em investir no meio de transporte inventado por Elon Musk foi a Rússia.

Em maio, o ministro de transportes do país, Maxim Sokolov, disse que “a Rússia está tecnologicamente pronta para lançar projetos em larga escala utilizando o Hyperloop”.


Em: http://zap.aeiou.pt/dubai-vai-construir-revolucionario-hyperloop-137518

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Movimentos antiocupas já estão em Portugal e autoridades tentam identificar membros

 Investigação surge depois de há uma semana e meia, a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal As autoridades portuguesas estão a tentar identificar as pessoas envolvidas em empresas e movimentos antiocupas, grupos que se dedicam a expulsar quem ocupa ilegalmente uma casa ou um imóvel. A investigação surge depois de há uma semana e meia a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal. Os grupos antiocupas têm-se multiplicado no nosso país, sendo que uns vêm de Espanha, outros nasceram em Portugal e todos com o mesmo princípio: devolver casas a quem é o legítimo proprietário. Os grupos que tentam devolver as casas são conhecidos pelo uso da força, mas o grupo com quem a TVI falou diz ser diferente. Solicitações não têm faltado, já que têm sido muitas as casas ocupadas de forma ilegal, em todo o país. Os grupos, que surgem como falta de resposta da lei, garantem que atuam de forma legal, ma...

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...