Avançar para o conteúdo principal

Comerciante Acusado de Laços com Trump Nega Alegações de Uso Indevido de Informação Privilegiada



O negociante de criptomoedas que supostamente acumulou dezenas de milhões de dólares em lucro ao vender com sucesso durante o brutal crash relâmpago em 10 de outubro negou veementemente as acusações de negociação com informações privilegiadas e laços com a família Trump.


 O negociante, operando sob o pseudônimo Garrett Bullish e identificado por alguns investigadores online como Garrett Jin, emitiu uma negação pública especificamente abordando as alegações de que suas decisões de investimento foram influenciadas por informações privilegiadas emitidas por membros da família Trump. A negação do negociante ocorre após o fundador da Binance, Changpeng Zhao (CZ), compartilhar um post que supostamente continha as informações pessoais do negociante, amplificando o escrutínio público. Bullish insistiu explicitamente que não tinha conexão com Donald Trump Jr.


Turbulência no Mercado em 10 de Outubro

A enorme queda no mercado foi desencadeada pelo sinal do presidente dos EUA, Donald Trump, em 10 de outubro, de que ele imporia tarifas punitivas à China como retaliação pelas alegadas tentativas de Pequim de bloquear a exportação de minerais de terras raras.


O anúncio imediatamente lançou os mercados globais em um turbilhão. O S&P 500 sozinho teria perdido bem mais de $1 trilhão em valor. O mercado de criptomoedas sofreu uma volatilidade muito mais extrema: o Bitcoin despencou, e várias altcoins viram seu valor obliterado de 50% a 80% nas horas subsequentes. A liquidação em massa estimada em $16 bilhões em apostas longas até a manhã de 11 de outubro criou a tempestade perfeita para vendedores a descoberto como Bullish lucrarem grandemente.


A escala do lucro — que alguns relatos sugerem ter excedido $190 milhões — alimentou as alegações de que Bullish deve ter tido conhecimento prévio do anúncio de impacto no mercado do governo.


A Defesa do Negociante: Culpar a Alavancagem, Não Tarifas

No meio da controvérsia, o negociante foi ao X para compartilhar sua perspectiva sobre o colapso do mercado, descrevendo a cascata de liquidação como a pior de todas. Ele argumentou que, embora o anúncio do presidente Trump tenha sido o catalisador, as verdadeiras causas subjacentes foram duas: a escalada das tensões comerciais entre EUA e China e o risco sistêmico representado pela alavancagem extrema.


Bullish afirmou que as crescentes tensões comerciais entre as duas potências econômicas foram amplamente ignoradas pelos investidores devido ao sentimento de alta predominante. Além disso, ele culpou diretamente as “posições longas altamente alavancadas” que alimentaram o mercado de criptomoedas por criar a fragilidade. Ele articulou a vulnerabilidade central da classe de ativos:


“Diferente de ações, a maioria das criptomoedas carece de um valor intrínseco âncora, sendo mais impulsionadas pelo sentimento do investidor — ganância e medo. Portanto, exchanges que oferecem alavancagem agressiva de 5x-100x em tais ativos voláteis para pequenos investidores de varejo provavelmente desencadearão uma crise de liquidez, quer os preços subam ou desçam.”


Para remediar esse risco sistêmico, Bullish instou as exchanges que oferecem alta alavancagem a implementar um mecanismo semelhante ao de um fundo de estabilização. Ele argumentou que tal mecanismo poderia fornecer suporte de liquidez essencial durante crises, o que, por sua vez, restabeleceria a confiança no mercado e permitiria que o capital voltasse a fluir, possibilitando que o mercado crescesse “de forma saudável.”


Comerciante Acusado de Laços com Trump Nega Alegações de Uso Indevido de Informação Privilegiada - Bitcoin News


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Bruxelas obriga governo a acabar com os descontos no ISP

 Comissão Europeia recomendou o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos O ministro das Finanças garantiu que o Governo está a trabalhar numa solução para o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP), recomendado pela Comissão Europeia, que não encareça os preços dos combustíveis. “Procuraremos momentos de redução dos preços, para poder reverter estes descontos”, afirmou o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que apresentou esta quinta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2026, em Lisboa. O governante apontou que esta questão é colocada pela Comissão Europeia desde 2023, tendo sido “o único reparo” que a instituição fez na avaliação do Programa Orçamental de Médio Prazo, em outubro do ano passado, e numa nova carta recebida em junho, a instar o Governo a acabar com os descontos no ISP. O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, tinha já admitido "ajusta...