A responsável pela política externa da União Europeia, Kaja Kallas, e a Comissão Europeia, estão a preparar um documento sobre projetos para a Defesa da UE a propor ainda antes do Conselho Europeu marcado para 23 e 24 de outubro.
Apelidado "Roteiro de Prontidão para a Defesa", o "documento de âmbito" que está a ser preparado, visto pela agência Reuters, inclui quatro projetos "emblemáticos" para beneficiar a segurança europeia no seu todo.
Estes projetos estarão abertos a todos os Estados-membros que queiram participar, refere ainda o documento.
Depois das várias incursões de drones no espaço aéreo da Europa de Leste nas últimas semanas, atribuídas à Rússia, diversos países da região aceleraram planos para fortalecer a segurança e defesa de infraestruturas vitais, como vias de energia e de telecomunicações.
"A Rússia está a testar a UE e a NATO e a nossa resposta deve ser firme, unida e imediata. Na reunião de hoje, concordámos em passar das discussões para ações concretas", afirmou Andrius Kubilius, numa conferência de imprensa na Finlândia, após as conversações online.
A Ucrânia também foi convidada a participar das reuniões. O país desenvolveu uma vantagem de alta tecnologia no setor e estima-se que tenha capacidade para produzir quatro milhões de drones por ano.
- Muro Europeu de Drones,
- Observatório do Flanco Oriental
- Escudo de Defesa Aérea
- Escudo Espacial de Defesa
Estes projetos estarão abertos a todos os Estados-membros que queiram participar, refere ainda o documento.
Depois das várias incursões de drones no espaço aéreo da Europa de Leste nas últimas semanas, atribuídas à Rússia, diversos países da região aceleraram planos para fortalecer a segurança e defesa de infraestruturas vitais, como vias de energia e de telecomunicações.
Muro de drones
Na sexta-feira passada, o comissário Europeu da Defesa, Andrius Kubilius, apresentou formalmente uma iniciativa para estabelecer o mais rapidamente possível, o muro de proteção contra drones ao longo do flanco oriental do bloco.
O muro dos drones será um dos três pilares de uma "vigilância do flanco oriental" mais alargada, sendo os outros dois um muro terrestre e um muro marítimo, explicou.
O de drones centrar-se-á na deteção e intervenção, afirmou Kubilius, perante dez Estados-membros: Bulgária, Dinamarca, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Roménia, Eslováquia e Finlândia.
A Comissão Europeia presidiu às conversações realizadas por video-conferência, e a NATO esteve presente como observadora.
As discussões deverão prosseguir na próxima semana, durante uma cimeira informal dos líderes da UE, em Copenhaga, onde o tema deverá ocupar um lugar de destaque na agenda.
"A Rússia está a testar a UE e a NATO e a nossa resposta deve ser firme, unida e imediata. Na reunião de hoje, concordámos em passar das discussões para ações concretas", afirmou Andrius Kubilius, numa conferência de imprensa na Finlândia, após as conversações online.
A Ucrânia também foi convidada a participar das reuniões. O país desenvolveu uma vantagem de alta tecnologia no setor e estima-se que tenha capacidade para produzir quatro milhões de drones por ano.
Na semana passada, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou que a Ucrânia iria começar a exportar armas produzidas internamente, levantando uma restrição da lei marcial.Cooperação europeia-ucraniana
Esta segunda-feira, durante o Fórum de Segurança de Varsóvia, uma iniciativa anual do governo polaco para debater estratégias de segurança europeia, o ministro polaco da Defesa, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, sublinhou a importância desta cooperação entre a UE e a Ucrânia para o desenvolvimento de tecnologias de drones.
"A cooperação polaco-ucraniana nesta área já existe, mas esperamos que haja cooperação entre a União Europeia e a Ucrânia", disse o responsável polaco
"Caso contrário, teremos espaços perigosos, teremos lacunas nos sistemas de defesa aérea, de mísseis e anti-drones", acrescentou Kosiniak-Kamysz.
O ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, presente no mesmo Fórum, alertou contudo que, estabelecer um muro de drones não será um processo rápido.
"Não estamos a falar de um conceito que será concretizado nos próximos três ou quatro anos", disse. "Precisamos de priorizar e reconhecer que precisamos de mais capacidades do que as anteriormente descritas".
Apesar disso, Pistorius reconheceu que "as indústrias de defesa da Europa e da Ucrânia devem trabalhar em conjunto de forma mais estreita e eficaz".
"A União Europeia deve apoiar isto, proporcionando um quadro regulamentar muito mais flexível para a indústria de Defesa na Europa", acrescentou.
Esta segunda-feira, durante o Fórum de Segurança de Varsóvia, uma iniciativa anual do governo polaco para debater estratégias de segurança europeia, o ministro polaco da Defesa, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, sublinhou a importância desta cooperação entre a UE e a Ucrânia para o desenvolvimento de tecnologias de drones.
"A cooperação polaco-ucraniana nesta área já existe, mas esperamos que haja cooperação entre a União Europeia e a Ucrânia", disse o responsável polaco
"Caso contrário, teremos espaços perigosos, teremos lacunas nos sistemas de defesa aérea, de mísseis e anti-drones", acrescentou Kosiniak-Kamysz.
O ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, presente no mesmo Fórum, alertou contudo que, estabelecer um muro de drones não será um processo rápido.
"Não estamos a falar de um conceito que será concretizado nos próximos três ou quatro anos", disse. "Precisamos de priorizar e reconhecer que precisamos de mais capacidades do que as anteriormente descritas".
Apesar disso, Pistorius reconheceu que "as indústrias de defesa da Europa e da Ucrânia devem trabalhar em conjunto de forma mais estreita e eficaz".
"A União Europeia deve apoiar isto, proporcionando um quadro regulamentar muito mais flexível para a indústria de Defesa na Europa", acrescentou.
Bruxelas prepara quatro projetos de "Prontidão para a Defesa" da Europa
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