A empresa do bilionário britânico Richard Branson está sem financiamento e vai extinguir 675 postos de trabalho.
A empresa de lançamento de satélites Virgin Orbit, de Richard Branson vai fechar a atividade até novo aviso e despedir 85% dos trabalhadores, avançam esta sexta-feira o El Economista e a Agência France Press.
Sem capacidade financeira para continuar com a atividade, a empresa vai extinguir 675 postos de trabalho dos 794 existentes, informou à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
A companhia, sediada na Califórnia, esperava receber um investimento de 200 milhões de dólares (cerca de 184 milhões de euros) de um empresário do Texas, EUA, na semana passada, mas o acordo terá fracassado, segundo a Reuters.
As demissões afetarão todos os departamentos. A empresa do bilionário britânico emitiu uma nota conversível em ações para a Virgin Investments Limited, do mesmo magnata, para poder indemnizar os funcionários. As despesas associadas a este processo ascendem a 15 milhões de dólares, quase 14 milhões de euros.
Esta sexta-feira, a empresa caiu mais de 40% na bolsa e suas ações valem agora menos de 20 cêntimos. No último ano, a empresa perdeu 97% do seu valor.
A Virgin Orbit sofreu um grande revés no início do ano, quando falhou o lançamento do primeiro foguetão ao espaço a partir do Reino Unido. A empresa organizou a missão com a Agência Espacial britânica e o Cornwall Spaceport para lançar nove satélites para o espaço.
No início de março, a empresa suspendeu as operações durante vários dias enquanto realizava negociações de financiamento e explorava oportunidades estratégicas.
De acordo com os últimos resultados, relativos ao terceiro trimestre de 2022, a empresa teve prejuízos de 43 600 dólares (cerca de 40 100 euros).
A empresa de Branson é rival da SpaceX, de Elon Musk, e da Blue Origins, de Jeff Bezos.
Virgin Orbit fecha até novo aviso e despede 85% dos trabalhadores (dinheirovivo.pt)
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