Não foi a pandemia que se infiltrou nas centrais solares e fez aumentar a produção de energia fotovoltaica. A explicação para o incremento da produção de electricidade tem a ver com a menor poluição. A pandemia, que rapidamente se aproxima dos 3 milhões de infectados e de 200.000 mortos, teve o condão de provar que o excesso de poluição atmosférica limita a geração de electricidade das centrais fotoeléctricas. Pelo menos, é essa a conclusão dos alemães, que na passada semana bateram o recorde do país, ao atingirem 32.227 GW, ultrapassando assim o anterior máximo obtido a 23 de Março. Se o país de Angela Merkel, que retira do sol 40% da energia de que necessita, provou o que já se calculava, ou seja, que as centrais solares são mais eficientes com menos poluição atmosférica, os britânicos não ficaram atrás e, também eles, provaram que os painéis fotovoltaicos geram mais electricidade com menos smog. Daí que, na passada segunda-feira, tenham conseguido produzir 9,68 GW, valor que su