A Comboios de Portugal só tem metade de toda a sua frota a funcionar. Dos 795 comboios da empresa, apenas 374 estão em funcionamento, aponta o Relatório e Contas de 2017.
De acordo com o Correio da Manhã, que avança com a notícia esta segunda-feira, o documento aponta a compra de material circulante como “prioridade” para 2018. No entanto, segundo noticiou o Público neste domingo, o Governo só estaria disposto a comprar 22 comboios para o serviço regional da CP – deixando de fora o reforço de operação de longo curso, o Intercidades e o Alfa pendular.
Face às notícias avanças, o Ministério do Planeamento reagiu em comunicado, dizendo que o processo de compra estava a ser preparado para os serviços suburbanos, regionais e de longo curso. O executivo não concretizou, no entanto, quantos veículos esta compra iria envolver.
O jornal Público colocava o cenário de uma possível privatização do serviço de longo curso. Pedro Marques, ministro do Planeamento, assegurou ser “fantasioso o cenário de privatização de qualquer atividade da CP”.
No relatório de 2017, o presidente da Comboios de Portugal, Carlos Nogueira, mostrava-se preocupado com “liberalização do mercado nacional do transporte ferroviário de passageiros”, que abriria o mercado às empresas estrangeiras.
Fonte oficial do Governo, citada pelo CM, explicou que esta liberalização acontecerá a nível europeu, não tendo “qualquer relação” com uma eventual privatização da CP.
O Relatório e Contas da CP mencionava ainda que os níveis de pontualidade da empresa têm vindo a diminuir.
A CP tem enfrentado alguns problemas com falhas e supressão de linhas, chegando-se a descrever uma situação à beira do colapso. Foi anunciado que no próximo mês de Agosto, a CP vai reformular os horários, passando, inevitavelmente por uma redução da oferta, com menos comboios em praticamente todas as linhas e serviços.
Também em agosto, deixa de haver o primeiro comboio Alfa Pendular do dia a realizar o percurso de Lisboa ao Porto.
https://zap.aeiou.pt/so-metade-comboios-cp-estao-funcionar-212527
De acordo com o Correio da Manhã, que avança com a notícia esta segunda-feira, o documento aponta a compra de material circulante como “prioridade” para 2018. No entanto, segundo noticiou o Público neste domingo, o Governo só estaria disposto a comprar 22 comboios para o serviço regional da CP – deixando de fora o reforço de operação de longo curso, o Intercidades e o Alfa pendular.
Face às notícias avanças, o Ministério do Planeamento reagiu em comunicado, dizendo que o processo de compra estava a ser preparado para os serviços suburbanos, regionais e de longo curso. O executivo não concretizou, no entanto, quantos veículos esta compra iria envolver.
O jornal Público colocava o cenário de uma possível privatização do serviço de longo curso. Pedro Marques, ministro do Planeamento, assegurou ser “fantasioso o cenário de privatização de qualquer atividade da CP”.
No relatório de 2017, o presidente da Comboios de Portugal, Carlos Nogueira, mostrava-se preocupado com “liberalização do mercado nacional do transporte ferroviário de passageiros”, que abriria o mercado às empresas estrangeiras.
Fonte oficial do Governo, citada pelo CM, explicou que esta liberalização acontecerá a nível europeu, não tendo “qualquer relação” com uma eventual privatização da CP.
O Relatório e Contas da CP mencionava ainda que os níveis de pontualidade da empresa têm vindo a diminuir.
A CP tem enfrentado alguns problemas com falhas e supressão de linhas, chegando-se a descrever uma situação à beira do colapso. Foi anunciado que no próximo mês de Agosto, a CP vai reformular os horários, passando, inevitavelmente por uma redução da oferta, com menos comboios em praticamente todas as linhas e serviços.
Também em agosto, deixa de haver o primeiro comboio Alfa Pendular do dia a realizar o percurso de Lisboa ao Porto.
https://zap.aeiou.pt/so-metade-comboios-cp-estao-funcionar-212527
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