O fim dos contratos de concessão das autoestradas espanholas (a 50 anos) irá ter como resultado a extinção das portagens em diversas vias até 2021.
Em entrevista ao El Pais, José Luís Ábalos, ministro do Desenvolvimento espanhol, anunciou que o final dos contratos de concessão das autoestradas (a 50 anos) terá como resultado o fim das portagens em diversas vias até 2021.
Cerca de 100 quilómetros de vias vão deixar de contar com portagens, e algumas já este ano. Segundo o Motor24, a grande maioria de autoestradas em final de concessão estão na costa mediterrânica a Este, englobando muitas vias da Catalunha, como alguns troços da AP-2, entre Saragoça e o Mediterrâneo, e da AP-7, entre Tarragona-La Jonquera e Montmelo-El Papiol.
Estes 479 quilómetros têm data de término das concessões no dia 31 de agosto de 2021, pelo que a decisão sobre estes troços irá estar a cargo do Governo na época.
A via mais perto de Portugal a perder as portagens é a AP-4, entre Sevilla e Cádiz, já no final do próximo ano.
Ao diário espanhol, o Governo adiantou que a conservação destas vias irá custar 27 milhões de euros por ano, sem contar com as receitas perdidas das portagens que deixam assim de ser pagas.
As concessionárias têm, naturalmente, uma reação negativa. A SEOPAN, associação que agrupa as construtoras e concessionárias de infraestruturas, refere que o custo do troço AP-1, entre Burgos e Armiñon, teria um custo para os contribuintes de cerca de 300 milhões de euros.
Defende ainda que o aumento do tráfego, motivado pelo fim das portagens e a manutenção descurada do Estado, iriam resultar num colapso da via, dado que os veículos pesados a circular naquela via seriam muitos mais.
https://zap.aeiou.pt/autoestradas-espanholas-sem-portagens-206856
Em entrevista ao El Pais, José Luís Ábalos, ministro do Desenvolvimento espanhol, anunciou que o final dos contratos de concessão das autoestradas (a 50 anos) terá como resultado o fim das portagens em diversas vias até 2021.
Cerca de 100 quilómetros de vias vão deixar de contar com portagens, e algumas já este ano. Segundo o Motor24, a grande maioria de autoestradas em final de concessão estão na costa mediterrânica a Este, englobando muitas vias da Catalunha, como alguns troços da AP-2, entre Saragoça e o Mediterrâneo, e da AP-7, entre Tarragona-La Jonquera e Montmelo-El Papiol.
Estes 479 quilómetros têm data de término das concessões no dia 31 de agosto de 2021, pelo que a decisão sobre estes troços irá estar a cargo do Governo na época.
A via mais perto de Portugal a perder as portagens é a AP-4, entre Sevilla e Cádiz, já no final do próximo ano.
Ao diário espanhol, o Governo adiantou que a conservação destas vias irá custar 27 milhões de euros por ano, sem contar com as receitas perdidas das portagens que deixam assim de ser pagas.
As concessionárias têm, naturalmente, uma reação negativa. A SEOPAN, associação que agrupa as construtoras e concessionárias de infraestruturas, refere que o custo do troço AP-1, entre Burgos e Armiñon, teria um custo para os contribuintes de cerca de 300 milhões de euros.
Defende ainda que o aumento do tráfego, motivado pelo fim das portagens e a manutenção descurada do Estado, iriam resultar num colapso da via, dado que os veículos pesados a circular naquela via seriam muitos mais.
https://zap.aeiou.pt/autoestradas-espanholas-sem-portagens-206856
Comentários
Enviar um comentário