Avançar para o conteúdo principal

PS quer Nacionalizar e multar até 35 mil euros para quem tenha mais de sete alojamentos locais

Além da multa o PS quer a intransmissibilidade deste tipo de propriedades em algumas zonas da cidade, uma espécie de Nacionalização à PREC (25 de Abril) sem qualquer compensação aos proprietários, uma vez que a intransmissibilidade significa que o Alojamento Local não poderá ser vendido nem cedido (nem sequer a filhos ou familiares)

O Partido Socialista quer quer os proprietários de alojamento local devam apenas explorar um máximo de sete unidades.

Os socialistas querem limitar o número de unidades exploradas por pessoas singulares e empresas. Na proposta de alteração à lei do alojamento local o PS quer coimas até 35 mil euros para quem não cumprir com o limite máximo de sete unidades.

Segundo o Jornal de Negócios, o objetivo passa por tornar o alojamento local numa atividade mais familiar e de partilha, em vez da exploração empresarial da qual está a ser alvo atualmente.

Assim, caso projeto-lei seja aprovado esta terça-feira, a detenção de alojamento local fica limitada a um máximo de sete unidades. Às empresas que não cumpram serão aplicadas coimas entre os 25 mil e os 35 mil euros. No caso de pessoas singulares, a multa varia entre 2.500 e 3.740,98 euros.

Mas as novidades da proposta socialista não ficam por aqui. Outra das propostas é a intransmissibilidade deste tipo de propriedades em algumas zonas da cidade, isto é, quando o alojamento local se situa numa zona que foi fixada e delimitada pela autarquia como “área de contenção”, os registos são “pessoais e intransmissíveis”.

Este tipo de áreas são zonas que têm excesso de alojamento local ou falhas no mercado habitacional. A intransmissibilidade é válida quer para cidadãos quer para empresas. Desta forma, explica o jornal, se o registo da propriedade – ou mais de 50% do capital – passar para outra pessoa ou empresa, o título de abertura ao público daquela propriedade caduca.

As alterações à lei do alojamento local são votadas esta terça-feira no Parlamento.

https://zap.aeiou.pt/multas-35-mil-sete-alojamentos-locais-210691

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...