Sócrates desconhecia regras fiscais básicas (nem sabia que recibos verdes pagam impostos)
Escutas da Operação Marquês revelam que José Sócrates não tinha conhecimento de regras fiscais básicas, como a diferença entre o IRS e o IVA, nem sabia que os recibos verdes pagam impostos.
As transcrições das escutas telefónicas da Operação Marquês deixam patente que José Sócrates não sabia a diferença entre IRS e IVA, nem que os trabalhadores independentes que recebem os chamados Recibos Verdes têm que pagar imposto.
Em algumas destas escutas, citadas pelo CM, o ex-primeiro-ministro é ouvido em conversas com o seu contabilista, denotando falta de conhecimento de regras fiscais elementares.
“Se eu pagar IRS, não recebo nada”, diz Sócrates a dada altura numa das escutas citadas na edição desta quinta-feira do CM.
O jornal acrescenta que o Ministério Público conclui também que o ex-governante não abria as cartas que recebia em casa, nomeadamente as que incluíam contas para pagar.
Da mesma forma, realça o Correio da Manhã, José Sócrates “não fazia ideia de que havia débitos directos”, e não teria conhecimento de que, não tendo saldo na conta bancária, o banco devolve automaticamente os pagamentos às partes credoras.
A acusação do Ministério Público define Sócrates como um “consumidor compulsivo”, que “gastava o que tinha e o que não tinha” – em certas alturas, “gastava numa semana os 25 mil euros que recebia por mês” – e que contava com a “boa vontade da sua gestora de conta” na Caixa Geral de Depósitos para resolver as aflições financeiras.
Estas escutas, transcritas no processo Marquês, “servem para mostrar que o dinheiro de José Sócrates parecia não ter fim“, o que, segundo o Ministério Público, “contraria as declarações do próprio em primeiro interrogatório judicial”, onde o ex-primeiro-ministro garantia viver com dificuldades e com a ajuda da mãe e do amigo.
No âmbito da Operação Marquês, José Sócrates foi acusado de 31 crimes económicos pelo Ministério Público: três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada.
https://zap.aeiou.pt/socrates-desconhecia-regras-fiscais-basicas-sabia-recibos-verdes-pagam-impostos-178209
Escutas da Operação Marquês revelam que José Sócrates não tinha conhecimento de regras fiscais básicas, como a diferença entre o IRS e o IVA, nem sabia que os recibos verdes pagam impostos.
As transcrições das escutas telefónicas da Operação Marquês deixam patente que José Sócrates não sabia a diferença entre IRS e IVA, nem que os trabalhadores independentes que recebem os chamados Recibos Verdes têm que pagar imposto.
Em algumas destas escutas, citadas pelo CM, o ex-primeiro-ministro é ouvido em conversas com o seu contabilista, denotando falta de conhecimento de regras fiscais elementares.
“Se eu pagar IRS, não recebo nada”, diz Sócrates a dada altura numa das escutas citadas na edição desta quinta-feira do CM.
O jornal acrescenta que o Ministério Público conclui também que o ex-governante não abria as cartas que recebia em casa, nomeadamente as que incluíam contas para pagar.
Da mesma forma, realça o Correio da Manhã, José Sócrates “não fazia ideia de que havia débitos directos”, e não teria conhecimento de que, não tendo saldo na conta bancária, o banco devolve automaticamente os pagamentos às partes credoras.
A acusação do Ministério Público define Sócrates como um “consumidor compulsivo”, que “gastava o que tinha e o que não tinha” – em certas alturas, “gastava numa semana os 25 mil euros que recebia por mês” – e que contava com a “boa vontade da sua gestora de conta” na Caixa Geral de Depósitos para resolver as aflições financeiras.
Estas escutas, transcritas no processo Marquês, “servem para mostrar que o dinheiro de José Sócrates parecia não ter fim“, o que, segundo o Ministério Público, “contraria as declarações do próprio em primeiro interrogatório judicial”, onde o ex-primeiro-ministro garantia viver com dificuldades e com a ajuda da mãe e do amigo.
No âmbito da Operação Marquês, José Sócrates foi acusado de 31 crimes económicos pelo Ministério Público: três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada.
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