Depois da Catalunha, a Andaluzia admite também pedir a independência de Espanha, com uma ideia “filosófica” no horizonte que passa por formar uma República que junte a região espanhola, o Alentejo, o Algarve e o Rife Marroquino.
Numa altura em que o presidente do Governo regional da Catalunha garante que vai avançar com a declaração unilateral da independência da região, após os resultados do referendo de 1 de Outubro passado, há um movimento independentista andaluz, intitulado Assembleia Nacional da Andaluzia, que admite fazer o mesmo.
O movimento tem marcada uma declaração simbólica de independência da Andaluzia para o próximo dia 4 de Dezembro, explica o seu presidente, Pedro Inácio Altamirano, em declarações à TSF.
“No dia 4 de Dezembro vamos criar uma espécie de governo da República – virtual – para que os andaluzes possam observar como se governa a Andaluzia a partir da Junta de Andaluzia e de Madrid e como se poderia governar a Andaluzia a partir de um governo de uma República”, explica Altamirano.
O responsável do movimento nota que se trata, para já, apenas de uma “experiência”, mas com um intuito muito claro no horizonte.
“O que queremos, os andaluzes, é proclamar a nossa independência, para partir daí fortalecer e conseguir uma República co-federal de povos ibéricos“, frisa Altamirano na TSF.
Essa República Andaluza seria constituída pela Andaluzia, pelo Alentejo, pelo Algarve e pelo Rife Marroquino, região no nordeste de Marrocos que já foi um estado independente. “Evidentemente que estamos a falar de conceitos filosóficos de cultura e de uma relação de irmandade”, trata de realçar, ainda, Altamirano.
Todavia, o movimento andaluz, que apoia a pretensão de independência da Catalunha, considera que o caso catalão pode acelerar uma “reforma constitucional e política” que Altamirano diz que é “necessária com urgência no Estado espanhol”, levando a uma reconfiguração das fronteiras do país.
“Se há algum povo com identidade própria é a Andaluzia”, explica o mesmo responsável em declarações ao site espanhol Diário Crítico. “Por isso, ninguém deve duvidar de que se a Catalunha se independentizar, a próxima será a Andaluzia“, acrescenta.
https://zap.aeiou.pt/andaluzia-tambem-quer-independencia-formar-republica-filosofica-alentejo-algarve-176309
Numa altura em que o presidente do Governo regional da Catalunha garante que vai avançar com a declaração unilateral da independência da região, após os resultados do referendo de 1 de Outubro passado, há um movimento independentista andaluz, intitulado Assembleia Nacional da Andaluzia, que admite fazer o mesmo.
O movimento tem marcada uma declaração simbólica de independência da Andaluzia para o próximo dia 4 de Dezembro, explica o seu presidente, Pedro Inácio Altamirano, em declarações à TSF.
“No dia 4 de Dezembro vamos criar uma espécie de governo da República – virtual – para que os andaluzes possam observar como se governa a Andaluzia a partir da Junta de Andaluzia e de Madrid e como se poderia governar a Andaluzia a partir de um governo de uma República”, explica Altamirano.
O responsável do movimento nota que se trata, para já, apenas de uma “experiência”, mas com um intuito muito claro no horizonte.
“O que queremos, os andaluzes, é proclamar a nossa independência, para partir daí fortalecer e conseguir uma República co-federal de povos ibéricos“, frisa Altamirano na TSF.
Essa República Andaluza seria constituída pela Andaluzia, pelo Alentejo, pelo Algarve e pelo Rife Marroquino, região no nordeste de Marrocos que já foi um estado independente. “Evidentemente que estamos a falar de conceitos filosóficos de cultura e de uma relação de irmandade”, trata de realçar, ainda, Altamirano.
Todavia, o movimento andaluz, que apoia a pretensão de independência da Catalunha, considera que o caso catalão pode acelerar uma “reforma constitucional e política” que Altamirano diz que é “necessária com urgência no Estado espanhol”, levando a uma reconfiguração das fronteiras do país.
“Se há algum povo com identidade própria é a Andaluzia”, explica o mesmo responsável em declarações ao site espanhol Diário Crítico. “Por isso, ninguém deve duvidar de que se a Catalunha se independentizar, a próxima será a Andaluzia“, acrescenta.
https://zap.aeiou.pt/andaluzia-tambem-quer-independencia-formar-republica-filosofica-alentejo-algarve-176309
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