Avançar para o conteúdo principal

Mulheres revelam como sobreviveram cinco meses à deriva no oceano

Duas mulheres, acompanhadas de dois cães, sobreviveram cinco meses à deriva num veleiro no Oceano Pacífico. Foram resgatadas pela Marinha dos EUA a cerca de 1400 quilómetros da costa do Japão.

A providência manteve Jennifer Appel e Tasha Fuiaba vivas durante cinco meses à deriva no Oceano Pacífico, acompanhadas de dois cães num pequeno veleiro. A viagem programada de quatro mil quilómetros, do Hawai para o Tahiti, deveria durar dois meses, mas as mulheres levaram comida para um ano e purificadores de água. Com o mar debaixo dos pés e tecnologia nas mãos, nenhuma correu risco de desidratação e houve sempre comida na despensa - essencialmente massas, arroz e aveia - para evitar malnutrição.

A prevenção trouxe Jennifer e Tasha de volta à civilização, após quase cinco meses à deriva. As mulheres tinham ficado sem motor na embarcação a 30 de maio, mas foram vistas, a 24 de outubro, por um barco de pesca de Taiwan.

Os pescadores contactaram a Guarda Costeira norte-americana em Guam, que, em coordenação com os centros de Resgate de Taiwan e do Japão e do Hawai, enviou o USS Ashland em socorro. Aquela embarcação da 7.ª frota dos EUA, zarpou para o local e chegou ao encontro da mulheres às 10.30 horas do dia 25.

Após uma primeira avaliação ao estado de saúde das mulheres e dos animais, os quatro náufragos subiram a bordo do USS Ashland. Receberam cuidados médicos, comida e roupas. Vão permanecer na embarcação até chegarem a um porto seguro.

"O orgulho e o sorriso nos nossos rostos quando vimos a Marinha dos EUA foi puro alívio", disse Jennifer Appel. "Estamos gratas pelo serviço que prestam ao nosso país. Salvaram as nossas vidas", acrescentou.

"A Marinha dos EUA está mobilizada para assistir qualquer marinheiro em apuros, independentemente da nacionalidade ou do tipo de situação", disse o comandante Steve Wasson, que lidera o USS Ashland.

A 7.ª Frota da Marinha dos EUA mobiliza cerca de 70 embarcações, duzentos aviões e aproximadamente 40 mil militares.

https://www.jn.pt/mundo/interior/mulheres-revelam-como-sobreviveram-cinco-meses-a-deriva-no-oceano-8876554.html?autoplay=true

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...