Avançar para o conteúdo principal

Meteorologia avisou 72 horas antes que dia 15 seria o mais perigoso do ano

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera avisou que domingo, dia 15, ia ser o dia mais perigoso do ano para a ocorrência de incêndios, mas o alerta foi desvalorizado.

O Expresso avança que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera´(IPMA) avisou, com uma antecedência de 72 horas, para a possibilidade do dia 15 de outubro ser o mais perigoso do ano para a ocorrência de incêndios. No entanto, de acordo com o jornal, os alertas foram desvalorizados pelas autoridades.

Segundo as previsões do IPMA, todos os concelhos do continente, sem excepção, estavam em risco elevado de incêndio nesse dia e mais de metade em risco muito elevado ou mesmo máximo.

Apesar de nunca ter havido um alerto desta escala, o estado de calamidade pública ficou por decretar.

A última vez que o estado de calamidade pública foi decretado aconteceu a 17 de agosto e possibilitou a mobilização máxima de meios e pré-posicionamento nas zonas de maior risco, assim como o reforço das equipas de vigilância das florestas e da GNR e o accionamento de dois meios aéreos de vigilância para o período noturno.

Na altura, o primeiro-ministro justificou a decisão com um “risco muito maior do que aquele que tivemos”, referindo-se a Pedrógão Grande, o incidente mais recente na altura.

Como desta vez não foi decretado o estado de calamidade pública e a fase charlie – fase de alerta máximo – não foi prolongada, tendo terminado, como habitual, a 30 de setembro, no passado domingo, em que despoletaram mais de 500 incêndios pelo território nacional, apenas estavam disponíveis 18 meios aéreos.

https://zap.aeiou.pt/meteorologia-avisou-72-horas-dia-15-seria-perigoso-do-ano-177634

Comentários

Notícias mais vistas:

Avião onde viajava Von der Leyen afetado por interferência de GPS da Rússia

 O GPS do avião onde viajava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi afetado por uma interferência que as autoridades suspeitam ser de origem russa, no domingo, forçando uma aterragem com mapas analógicos. Não é claro se o avião seria o alvo deliberado. A aeronave aterrou em segurança no Aeroporto Internacional de Plovdiv, no sul da Bulgária, sem ter de alterar a rota. "Podemos de facto confirmar que houve bloqueio do GPS", disse a porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podesta, numa conferência de imprensa em Bruxelas. "Recebemos informações das autoridades búlgaras de que suspeitam que se deveu a uma interferência flagrante da Rússia". A região tem sofrido muitas destas atividades, afirmou o executivo comunitário, acrescentando que sancionou várias empresas que se acredita estarem envolvidas. O governo búlgaro confirmou o incidente. "Durante o voo que transportava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para Plovdiv, o s...

O maior aliado da Rússia a defender a Ucrânia: eis a proposta de Trump

 Proposta de Trump foi apresentada aos aliados e à Ucrânia na reunião na Casa Branca. A ideia não caiu nada bem, até porque já tinha sido sugerida anteriormente por Putin. Tropas norte-americanas nunca farão parte das garantias de segurança a dar à Ucrânia e isso já se sabia, mas a proposta do presidente dos Estados Unidos é, no mínimo, inquietante para Kiev, já que passa por colocar soldados amigos da Rússia a mediar o conflito. De acordo com o Financial Times, que cita quatro fontes familiarizadas com as negociações, o presidente dos Estados Unidos sugeriu que sejam destacadas tropas chinesas como forças da paz num cenário pós-guerra. Uma proposta que, segundo as mesmas fontes, vai ao encontro do que Vladimir Putin sugeriu, até porque a China é um dos mais fortes aliados da Rússia, mesmo que tenha mantido sempre uma postura ambígua em relação ao que se passa na Ucrânia. A proposta de Trump passa por convidar a China a enviar pacificadores que monitorizem a situação a partir de um...

Maduro diz que 4.200 soldados americanos estão prontos para invadir a Venezuela

O presidente venezuelano garante ter declarado a "preparação máxima" do exército venezuelano face a uma hipotética ameaça da marinha americana, tendo mesmo apontado para a presença de armas nucleares do lado de Washington. Nicolás Maduro afirma que estão a manter "todos os canais diplomáticos abertos" perante a escalada diplomática e bélica que a Venezuela e os Estados Unidos vivem há semanas. O líder bolivariano diz que os canais estão "quebrados" perante o reagrupamento de forças norte-americanas que está a ocorrer em torno da costa venezuelana, como confirmam vários meios de comunicação norte-americanos. "Oito navios militares com 1.200 mísseis e um submarino nuclear têm a Venezuela como alvo", garantiu Maduro. "Eles quiseram avançar para o que chamam de pressão militar máxima (...) e nós declarámos a máxima preparação para a defesa da Venezuela". Maduro descreveu os acontecimentos como a maior ameaça militar que o país caribenho enf...