A Confederação do Comércio e Serviços diz que a retenção de despesas anunciada pelo governo como forma de travar o défice está a atrasar, ainda mais, os pagamentos às empresas.
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) admite que as empresas já notam os efeitos das chamadas cativações de quase 500 milhões de euros na execução do Orçamento do Estado deste ano e que estão a ajudar a manter o défice abaixo das metas definidas com a União Europeia.
Nuno Guedes
À TSF, João Vieira Lopes admite que esses efeitos já se notaram no passado com outros governos que seguiram estratégias semelhantes travando gastos num determinado ano na aquisição de bens e serviços pelo Estado. Contudo, este ano o problema agravou-se.
O representante das empresas sublinha que o Estado já não costuma ser "grande pagador" e deve, por norma, cerca de 2 mil milhões de euros à economia, mas apesar de ser muito difícil quantificar têm-se notado "atrasos superiores ao tradicional".
O barómetro da Confederação são as queixas das empresas e nos últimos meses há mais com esses relatos: "houve anos em que as coisas estiveram melhores, mas em 2016 há um agravamento".
Centro de Formação Profissional para o Comércio já foi afetado
João Vieira Lopes diz que o problema é transversal a vários sectores, mas até a CCP tem sido afetada num centro de formação que tem em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Formalmente ninguém se justifica com as cativações nas despesas dos serviços do Estado, mas o representante das empresas diz que há casos em que se percebe que pelo menos parte dos atrasos se devem a isso.
No centro de formação da CCP, o CECOA (Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins, com espaços em Lisboa, Porto e Coimbra), nota-se que as transferências do Estado estão mais atrasadas do que é habitual e "algumas não sabemos se serão feitas até ao fim do ano".
Em: http://www.tsf.pt/economia/interior/cativacoes-no-estado-empresas-queixam-se-de-mais-atrasos-nos-pagamentos-5467606.html
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) admite que as empresas já notam os efeitos das chamadas cativações de quase 500 milhões de euros na execução do Orçamento do Estado deste ano e que estão a ajudar a manter o défice abaixo das metas definidas com a União Europeia.
Nuno Guedes
À TSF, João Vieira Lopes admite que esses efeitos já se notaram no passado com outros governos que seguiram estratégias semelhantes travando gastos num determinado ano na aquisição de bens e serviços pelo Estado. Contudo, este ano o problema agravou-se.
O representante das empresas sublinha que o Estado já não costuma ser "grande pagador" e deve, por norma, cerca de 2 mil milhões de euros à economia, mas apesar de ser muito difícil quantificar têm-se notado "atrasos superiores ao tradicional".
O barómetro da Confederação são as queixas das empresas e nos últimos meses há mais com esses relatos: "houve anos em que as coisas estiveram melhores, mas em 2016 há um agravamento".
Centro de Formação Profissional para o Comércio já foi afetado
João Vieira Lopes diz que o problema é transversal a vários sectores, mas até a CCP tem sido afetada num centro de formação que tem em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Formalmente ninguém se justifica com as cativações nas despesas dos serviços do Estado, mas o representante das empresas diz que há casos em que se percebe que pelo menos parte dos atrasos se devem a isso.
No centro de formação da CCP, o CECOA (Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins, com espaços em Lisboa, Porto e Coimbra), nota-se que as transferências do Estado estão mais atrasadas do que é habitual e "algumas não sabemos se serão feitas até ao fim do ano".
Em: http://www.tsf.pt/economia/interior/cativacoes-no-estado-empresas-queixam-se-de-mais-atrasos-nos-pagamentos-5467606.html
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