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Professores que organizaram protesto em Oeiras chamados pela PSP para serem identificados por queixa no MP contra a ação

 Os representantes dos professores das escolas do concelho de Oeiras, que, na manhã do passado dia 16 de janeiro, participaram numa caminhada de protesto pelas ruas do concelho, estão a ser contactadas para se apresentarem e identificarem nas esquadras da PSP, na sequência de uma queixa apresentada no Ministério Público (MP) contra a ação. Segundo a VISÃO apurou, a queixa – apresentada por pessoa desconhecida – indica que aquela caminhada de professores foi, na verdade, uma “marcha” e que a organização desta iniciativa “não tinha autorização” para realizá-la naquele período do dia e por aquele percurso. O MP abriu inquérito para averiguar se há matéria irregular. Ana Martins, coordenadora do 2.º ciclo, na Escola Básica Dr.º Joaquim de Barros, em Paço de Arcos, confirma, à VISÃO, que, esta terça-feira, foi “contactada para se apresentar e identificar na esquadra da PSP de Porto Salvo (Oeiras)”. A professora (uma das organizadoras da caminhada) garante que “tanto a Câmara Municipal de Oe

Exames nacionais: evitou-se um disparate. Obrigado

Acabar com os exames nacionais seria a machadada final num processo progressivo de facilitismo na escola pública e um grande contributo para a promoção dos colégios privados. Felizmente imperou o bom senso no Governo e a solução encontrada parece ser bastante feliz. Mas esperemos pelos detalhes que ainda não são conhecidos Acabar com os exames de acesso ao ensino superior, ou melhor, com os exames obrigatórios para terminar o 12º ano e por conseguinte a escolaridade obrigatória seria uma forma bastante eficaz de aumentar de imediato o número de portugueses com este grau de ensino. Estatisticamente daríamos um passo de gigante na qualificação dos portugueses, já no que diz respeito às aprendizagens voltaríamos uns anos atrás. Uma medida extraordinária aplicada durante a pandemia não se pode tornar definitiva. Depois de quase 8 anos a recuar e a apostar no facilitismo, a recuar na exigência, a recuar na qualificação de alunos e professores, acabar com os exames obrigatórios seria a macha

Porque estão os professores em greve há dois meses? A resposta inclui uma mistura de populismo, "greves fofinhas" e exaustão

Os professores reconhecem que estamos perante um tipo de luta que “não é tradicional” e que “vem mais ao encontro daquilo que é desejo” dos docentes. Mas o que significa não ser tradicional? E o que é que isso implica? Há quem veja na ascensão do S.TO.P.! uma ligação com os movimentos extremistas e a sua crescente popularidade “Não podemos estar à espera de mais um amanhã! Temos de ter uma mudança hoje!”. As frases, ditas em tom indignado e cansado ao mesmo tempo, são de Ricardo Silva, 58 anos, professor de História. O mesmo que agora é efetivo, mas sabe o que é andar com a casa às costas. O mesmo que teve de adiar a paternidade no segundo casamento, porque a mulher (também professora) só se tornou efetiva há pouco tempo. O mesmo que reclama seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço que permanece congelado. O mesmo que, em 12 anos, viu o seu salário ser aumentado pouco mais de 20 euros,  para 1625€ líquidos. Mas Ricardo, que dá aulas no agrupamento de escolas D. Carlos I, em

Só 17% dos docentes atingiram o topo da carreira e o número está a diminuir. Cada vez mais difícil chegar a meio da tabela.

Foto: Lusa/JOSÉ SENA GOULÃO © CNN Portugal A Educação tem estado no “olho do furacão” numa altura em que Governo e sindicatos discutem o modelo de colocação e vinculação dos professores e que as greves e os protestos se acumulam. Do Orçamento na Educação ao número de professores reformados, o ECO preparou um raio-X ao setor, tendo por base seis indicadores. Orçamento da Educação aumentou, em média, quase 4% por ano desde 2015 O Orçamento do Estado (OE) para a Educação previsto para 2023 ascende a 6.933,3 milhões de euros, a que acrescem 1.019,6 milhões de euros para o fundo de descentralização. Contas feitas, o valor ascende a 7.952,9 milhões de euros. Desde 2015, ano em que António Costa assumiu as rédeas do Governo, o OE para a Educação beneficia de uma subida acumulada de 36% “em termos de despesa total e 44% em termos de despesa efetiva”,  segundo consta  na nota explicativa que acompanhou o relatório do OE2023. Nos últimos oito anos, o Orçamento para a Educação aumentou, em média,

Nómadas de giz na mão: quem são os professores portugueses? E como se comparam com os colegas europeus?

© Ilustração Cristiano Salgado  O número de alunos cai, mas a necessidade de recrutamento de novos docentes é evidente: o sector está envelhecido. Isto significa que uma grande fatia dos professores ativos irá reformar-se em breve. A saturação é dos velhos, a desesperança dos novos No sumário da lição de hoje, prevê-se o uso do caderno quadriculado: fazem-se contas à vida. A aula é dedicada a recordar uma matéria sabida na ponta da língua, ainda que misture várias disciplinas. Matemática da história do professor português, cuja pergunta de partida ainda não tem grandes respostas. Quanto do salário se subtrai aos quilómetros multiplicados nos anos que se vão somando ao cansaço das vidas divididas? Em início de carreira, um professor, com horário completo, leva para casa pouco mais de mil euros por mês. Isto se a agulha da bússola, aquando do momento da colocação, apontar para esse lugar. Para muitos, acaba por ficar distante. É caso para dizer: Indo eu, indo eu, a caminho de... Viseu? É

Serviços mínimos? "Precedente pode pôr em causa direito à greve"

Foto: FERNANDO RODRIGUES  A Fenprof repudiou, esta sexta-feira, a fixação de serviços mínimos para a greve nas escolas, considerou que está aberto um precedente que põe em causa o direito à greve, mas alertou que a sua greve por distritos não está abrangida. "Apesar de as greves por distrito não terem sido abrangidas pelos serviços mínimos, a Fenprof não pode deixar de repudiar a decisão de decretar serviços mínimos, que é inédita no nosso país e abre um precedente que poderá pôr em causa o direito à greve por parte dos professores, um direito constitucionalmente consagrado", lê-se no comunicado da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), hoje divulgado. A posição surge na sequência do anúncio por parte do Ministério da Educação de que o colégio arbitral decretou serviços mínimos para a greve em curso que na prática retira o impacto que qualquer greve deve ter. Serviços mínimos? "Precedente pode pôr em causa direito à greve" (msn.com)

Estamos cansados de simulacros de negociações

Professores protestam em Aveiro© José Coelho/LUSA Sindicato da Educação admite necessidade de se trazer primeiro-ministro para negociações  "De facto, o ministro [da Educação] está a arrastar e tem uma postura não dialogante e de imposição. Por isso, seja o primeiro-ministro, seja o ministro das Finanças, claramente, pelos vistos, têm que vir para a mesa negocial", alegou. O dirigente do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), André Pestana, admitiu hoje a necessidade de se vir a trazer o primeiro-ministro para a mesa negocial, perante a "postura não dialogante" do ministro da Educação. Em declarações aos jornalistas, proferidas esta tarde em frente à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, André Pestana lamentou que as reivindicações dos profissionais da educação não sejam atendidas com a justificação de ter de "haver sustentabilidade orçamental e responsabilidade financeira". "Mas, como é publico, este mesmo Governo injetou

Há professores em risco de receber pensão de 700 euros

 Mário Nogueira alerta que 73% não vão chegar ao topo da carreira. Pedida influência de Marcelo junto do Governo. Há professores com 28 anos de serviço que em vez de estarem no 8.º escalão, estão no 4.º . O secretário-geral da Fenprof garante que a maioria (73%) dos docentes não vai chegar ao topo da carreira (10.º º escalão), pelo tempo congelado e perdido à espera de vaga para progredir. Além do corte salarial, sofrem impacto na aposentação: há quem vá receber de reforma "700 ou 800 euros", alerta. A recuperação integral do tempo de serviço congelado é uma linha vermelha nas negociações, mas o congelamento já é superior aos seis anos, seis meses e 23 dias. O problema, explica o líder da Fenprof, é que o tempo que os professores esperam para progredir para o 5.º e 7.º escalões também não é contado. E, por isso, "há quem tenha perdido mais de dez anos". Há professores em risco de receber pensão de 700 euros (jn.pt)

O que o Ministério da Educação está a fazer com os professores “é uma vigarice”, diz Mário Nogueira

  Protesto dos professores por distrito, em Coimbra.   Manuel Ribeiro/Sapo24 “NÓS SÓ CHEGAMOS A ESTE PONTO DE PROTESTO E GREVE PORQUE O MINISTÉRIO ATÉ HOJE DECIDIU EMPURRAR PARA A FRENTE A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS”. “Está montada uma grande luta de professores e só espero que, na próxima reunião, o ministro da Educação e o governo percebam que é necessário fazer alguma coisa”, antecipou o secretário-geral. Sobre a negociação em curso, Mário Nogueira diz que “o governo teve de alterar uma ou outra medida pedida pelos professores, no entanto, fizeram-no de forma desastrosa”. No último encontro com o ministro da Educação, João Costa, estiveram em cima da mesa questões que vão desde a contagem do tempo de serviço, ao sistema de vinculação de professores, passando pela incapacidade por doença ou pela aposentação. Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof em Coimbra   créditos: Manuel Ribeiro/Sapo24 “O documento que a tutela nos entregou na última reunião, depois de analisado, mostra má von