Avançar para o conteúdo principal

Estudantes de 14 anos descobrem asteroide em direção à órbita da Terra

Asteróide

Adolescentes aguardam ansiosas pelo momento de poderem batizar o objeto, mas isso só poderá acontecer quando a Nasa confirmar a descoberta.

Duas adolescentes indianas descobriram um asteroide cuja órbita deve cruzar a da Terra, ao analisarem imagens através de um telescópio na Universidade do Havai, revelou o instituto de educação espacial da Índia.

Atualmente, o asteroide está próximo de Marte e a sua órbita deve cruzar a da Terra em cerca de um milhão de anos, afirmou o SPACE India, o instituto particular onde as duas meninas, ambas de 14 anos, estudaram.

"Estou ansiosa por podermos batizar o asteroide”, disse Vaidehi Vekariya, uma das meninas que fez a descoberta, acrescentando que quer ser astronauta.

No entanto, o asteroide – atualmente designado de HLV2514 - só poderá receber um nome de forma oficial “depois de a NASA, a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos, confirmar a sua órbita”, disse o porta-voz do Space India, citado pela CNN.

A outra estudante, Radhika Lakhani, afirmou que a sua prioridade é estudar.

“Nem tenho televisão em casa para me poder concentrar nos estudos”, disse.

A importância destas descobertas
Note-se que asteroides e cometas representam uma ameaça potencial ao planeta Terra e os cientistas descobrem milhares deles todos os anos. A CNN recorda que, em 2013, um asteroide mais pesado que a Torre Eiffel explodiu sobre a Rússia, e a sua onda de choque fez mais de mil feridos.

As duas meninas de Surat, uma cidade no oeste da Índia, descobriram o objeto durante uma campanha conduzida pelo Space India em parceria com um grupo de cientistas filiado à Nasa.


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...