As pessoas que ficam infetadas sem terem um contacto próximo com caso de infeção apresentam duas vezes mais probabilidade de terem estado num restaurante ou bar do que as que testam negativo, segundo as autoridades de saúde norte-americanas.
Há duas vezes mais probabilidade de um adulto que testou positivo para a infeção por SARS-CoV-2 ter feito uma refeição num restaurante nos 14 dias anteriores ao teste do que um adulto que testou negativo, de acordo com um novo estudo do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC).
"Para além de terem feito refeições em restaurantes, os pacientes apresentaram mais probabilidade de reportar ter ido a um café ou bar, mas apenas quando a análise era restrita a participantes sem contacto próximo com pessoas infetadas", escreve o relatório da agência federal de saúde norte-americana.
Os investigadores da agência estatal norte-americana, que colaboraram com outras instituições, observaram as respostas dos pacientes a perguntas sobre o uso de máscara e outras atividades em comunidade, incluindo se estiveram num restaurante, num bar ou num ginásio nos 14 dias anteriores, por exemplo.
Os resultados mostraram que não havia diferenças significativas entre as pessoas com teste positivo e as pessoas com teste negativo no que diz respeito a visitas a centros comerciais, ajuntamentos com menos de 10 pessoas, ida ao escritório, ao ginásio, uso de transportes públicos ou cerimónias religiosas. Porém, entre as pessoas que testaram positivo há duas vezes mais probabilidade de terem ido a um restaurante nas duas semanas anteriores.
O estudo inclui dados de 314 adultos que foram testados à Covid-19 em julho por estarem com sintomas. Destes, 154 obtiveram resultado positivo e 160 resultado negativo. Os testes foram realizados em 11 instituições de saúde diferentes em 10 estados: Califórnia, Colorado, Maryland, Massachusetts, Minnesota, Carolina do Norte, Ohio, Tennessee, Utah e Washington.
Comentários
Enviar um comentário