Avançar para o conteúdo principal

Governo da Venezuela rejeita doação de remédios do Brasil

O governo venezuelano rejeitou uma oferta de ajuda humanitária feita pelo Brasil que incluía o envio de remédios que escasseiam na Venezuela, informou o presidente Michel Temer, em carta divulgada nesta terça-feira pela Assembleia Nacional (AN, parlamento) venezuelana.

"Oferecemos ajuda humanitária, em particular inclusive pela doação de remédios. Infelizmente a oferta não foi aceita", diz a carta assinada por Temer, em resposta a um comunicado do presidente da Câmara venezuelana, o opositor Julio Borges.

O presidente afirmou que seu governo, considerado "de fato" por Caracas, segue disposto "a contribuir na medida do possível" para aliviar a grave crise que atravessa a Venezuela "no mais absoluto respeito" à sua soberania.

"Reafirmo que é com especial preocupação que acompanhamos a situação da Venezuela (...) Saibam nossos concidadãos que o Brasil está e sempre estará ao lado do povo irmão venezuelano", acrescentou Temer, que também expressou votos de sua "mais alta consideração" a Borges e a todos os membros do parlamento, dominado pela oposição.

Em junho de 2015, o governo de Nicolás Maduro enviou ao Brasil uma comissão formada por três ministros e pelo então presidente do parlamento, o chavista Diosdado Cabello, em busca de alianças para importar remédios em falta na Venezuela.

No entanto, após o processo político que em agosto de 2016 destituiu Dilma Rousseff da presidência, o governo socialista mudou o tom em suas relações com o Brasil e Maduro questionou em várias ocasiões a legitimidade de Temer.

Em dezembro do ano passado, o líder venezuelano disse que seu homólogo brasileiro é um "sicário" e que comete um "crime social" por, supostamente, tirar do povo os direitos ao emprego, à saúde pública e à educação.

https://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/governo-da-venezuela-rejeitou-doacao-de-remedios-do-brasil,ed61774f6f8488d53798e60d82020363v7k1j3g1.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...