Avançar para o conteúdo principal

Novo fungo ameaça extinção das bananas

FUNGO LETAL SUPER-RESISTENTE COLOCA AS BANANAS EM RISCO DE EXTINÇÃO

Um estudo científico alerta para a possibilidade de as bananas se extinguirem em todo o mundo. A culpa é de um fungo letal e super resistente que se está a espalhar por plantações de todo o planeta.

Conhecido como o “mal do Panamá” ou como a fusariose da bananeira, o fungo Fusarium oxysporum já exterminou mais de 100 mil hectares de bananeiras por todos os cantos do mundo.

Sem tratamento específico conhecido e com uma alta capacidade de sobrevivência, este fungo originário do Panamá já foi detectado em vários continentes e pode levar à extinção das bananas em apenas um par de anos.

O alerta é lançado por um novo estudo, realizado por investigadores da Universidade de Wageningen, na Holanda, e publicado na PLOS Pathogens.

A investigação centra-se, em particular, na estirpe da doença baptizada como “Tropical Race 4″, que foi inicialmente detectada na Indonésia, tendo-se espalhado rapidamente para Taiwan, China, Índia e outras plantações do sul da Ásia.

Depois de 2013, a doença chegou a África, ao Médio Oriente e à Austrália.

A expansão pela América Latina é certa, vaticinam os investigadores, o que será trágico para os apreciadores do fruto – a maioria das bananas que se vendem em todo o mundo são originárias de países da América do Sul.

Este fungo mortífero destrói lentamente as plantações e, não havendo forma conhecida de combater o mal, prevê-se o fim gradual das bananeiras em todo o planeta.

A doença é particularmente letal porque as bananas que se comercializam por todo o mundo são clones umas das outras, isto é, não se reproduzem sexualmente e portanto, não desenvolvem mecanismos de defesa contra patologias como esta.

Em: http://zap.aeiou.pt/fungo-letal-super-resistente-coloca-as-bananas-em-risco-de-extincao-92526

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...