Avançar para o conteúdo principal

Troika está de volta e avisa:

TROIKA TRAZ LONGA LISTA DE EXIGÊNCIAS NA VISITA A PORTUGAL

A troika regressa ao país no próximo dia 27 e traz consigo uma lista de 18 “recados” nos quais vê uma necessidade urgente de serem analisados para que a situação económica melhore.

A troika está de regresso a Portugal para fazer aquela que será a terceira avaliação pós-programa. O Diário de Notícias sabe que essa nova visita será acompanhada de uma longa lista de exigências.

Segundo um documento da equipa da Comissão Europeia que segue o nosso país, são 18 os pontos que preocupam a organização, nos quais se inclui o estrangulamento do investimento, o défice excessivo e a dívida.

A troika vem recordar o novo Governo de que o investimento é uma situação muito mal parada no país. A comprovar isso está o facto de Portugal ter a terceira taxa mais baixa da Europa em proporção do PIB (15,2%).

Apesar de, em 2015, o investimento real ter subido 5,6%, estima-se que o mesmo vá descer para 3,9% este ano, assim como a taxa de investimento público que também está em mínimos (2,2% do PIB).

Além disso, tal como mostra o DN, a troika questiona o porquê de ser tão difícil despedir trabalhadores a nível individual; o facto de a formação de salários se manter centralizada devido à contratação coletiva; a burocracia dos licenciamentos comerciais continuar labiríntica; as qualificações das pessoas desadequadas; os impostos privilegiarem o recurso à dívida, em detrimento do capital em forma de ações; as regras vigentes no setor portuário e na grande distribuição e retalho barrarem a entrada de novos concorrentes.

A Comissão Europeia, o BCE e o FMI aterram no próximo dia 27 no nosso país, numa altura em que já deverá ser conhecida a proposta de Orçamento do Estado e que põe em causa várias medidas defendidas por Bruxelas.


Em: http://zap.aeiou.pt/troika-traz-longa-lista-de-exigencias-na-visita-portugal-97804

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...