Avançar para o conteúdo principal

Governo compra faqueiro por 75 mil Euros

GOVERNO COMPRA FAQUEIRO POR 75 MIL EUROS

O Ministério dos Negócios Estrangeiros adquiriu, num contrato por ajuste directo, um faqueiro ao preço de quase 75 mil euros, por questões de protocolo de Estado.

A compra foi divulgada pelo Correio da Manhã com base num contrato publicado na Base de Contratos Públicos online (BASE).

Este contrato de aquisição por ajuste directo foi publicado na BASE no passado dia 13 de Janeiro, tendo sido assinado entre a secretaria-geral do Ministério tutelado por Augusto Santos Silva e a empresa Cutelaria Polycarpo no passado 11 de Dezembro de 2015.

A decisão de adquirir este faqueiro foi tomada 15 dias após o executivo de António Costa ter tomado posse, nota o CM.

O valor em causa é de 74.778,45 euros, mais IVA, conforme se refere no contrato, que especifica que está em causa a “aquisição parcial de faqueiro D. João V“, incluindo “facas e tesouras”, sem se especificar o número de peças.

É possível encontrar à venda online o “Faqueiro Topázio D. João V” com 135 peças por 16.849 euros. IVA incluído.

A compra é feita no âmbito do “protocolo de Estado“, ou seja, os procedimentos e normas que se praticam nas cerimónias com a presença de Chefes de Estado ou outros representantes de governos estrangeiros.

A Cutelaria Polycarpo, com loja na Baixa de Lisboa, já não tem fábrica própria em Portugal, sendo os seus produtos manufacturados em Solingen, na Alemanha, realça o Diário de Notícias, jornal ao qual um dos sócios da empresa a define como “o rolls-royce da cutelaria“.


Em: http://zap.aeiou.pt/governo-compra-faqueiro-por-75-mil-euros-97794

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...