Avançar para o conteúdo principal

Carregar um elétrico na rua ficou 3% mais caro do que o diesel


Contas foram feitas pela Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos.

Carregar um elétrico na rua ficou 3% mais caro do que o diesel

Carregar um veículo elétrico na via pública não sai barato. E a verdade é que em 2024, o preço da eletricidade tornou este tipo de carregamento mais caro do que abastecer um automóvel a diesel.

 

A Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) fez um balanço do ano e verificou que, em média, utilizar a rede pública de carregamento de veículos elétricos ficou 3% mais caro que o uso do gasóleo. Quando se compara o carregamento na rua e em casa para percorrer 100 quilómetros, vemos que fica 73% mais caro utilizar a rede pública de carregamento.

Este aumento de preço na eletricidade motiva queixas por parte da UVE, que alerta que a "transição energética ao nível da mobilidade tem de ser acessível a todos".

"A Mobilidade Elétrica não pode ser exclusiva daqueles que têm onde carregar fora da rede pública", sublinha ainda a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos.

Notícias ao Minuto

De acordo ainda com a UVE, os custos de carregamento na rede pública aumentaram, em média, durante o ano de 2024 cerca de 5%.

Partilhe a notícia 


Carregar um elétrico na rua ficou 3% mais caro do que o diesel


Comentários

Notícias mais vistas:

Michael Bloomberg compromete-se a financiar clima após saída dos EUA do Acordo de Paris

 Esta é a segunda vez que o bilionário norte-americano intervém para preencher a lacuna deixada pela quebra de compromisso dos Estados Unidos liderados por Donald Trump em relação ao Acordo de Paris. O bilionário norte-americano Michael Bloomberg comprometeu-se esta quinta-feira a contribuir para o financiamento internacional do clima, depois de Donald Trump declarar que vai retirar os EUA do Acordo de Paris, pela segunda vez. A intervenção de Bloomberg tem como objetivo garantir que a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (CQNUAC, cuja sede se situa em Bona, na Alemanha, e sob cuja égide são organizadas as conferências anuais sobre o clima) continuará a ser totalmente financiada, apesar de os Estados Unidos terem suspendido as respetivas contribuições. Os Estados Unidos financiam mais de 20% do orçamento do secretariado da CQNUAC, cujos custos operacionais para 2024-2025 estão projetados em 88,4 milhões de euros. “De 2017 a 2020, durante um período de i...

"Se isto escala, toda a gente perde". Trump abandonou acordo sobre o IRC. Preços vão subir e Europa vai sofrer

 A ideia era ter uma distribuição mais justa da riqueza gerada pelas maiores empresas do mundo. A ideia de Donald Trump é diferente Primeiro os iPhones e os iPads ficam mais caros, depois os preços dos Teslas sobem a pique e no fim até temos de pagar mais por serviços como o Spotify ou a Netflix. As tarifas apareceram como o grande problema que os Estados Unidos da América (EUA) apresentam à União Europeia, mas a discreta saída de um acordo global que previa a taxação de grandes multinacionais pode ter um efeito mais nefasto a longo prazo. Entre as várias ordens executivas que assinou na noite de 20 de janeiro, dia em que tomou posse como 47.º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump decidiu retirar o país do acordo político global feito em sede da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), e que previa uma taxa mínima de 15% para todas as empresas que gerem volumes de negócios anuais iguais ou superiores a 750 milhões de euros. A ideia é uma distribuição ...