Avançar para o conteúdo principal

Autarquia coloca em prática Plano de Fogo Controlado de Colares




 A Câmara de Sintra tem em vigor o Plano de Fogo Controlado 2024-2028, inserido no Plano Municipal da Floresta Contra Incêndios de Sintra, com vista ao controlo do território contra os incêndios florestais.


De acordo com o Plano de Fogo Controlado 2024-2028, o Vale de Adraga e Vale Porcas, ambos na freguesia de Colares, foram definidos como áreas de intervenção prioritárias e que apresentam elevado risco de incêndio.


Basílio Horta, presidente da autarquia, referiu que “Sintra é um território vasto e de características únicas e em matéria de combate a incêndios merece a nossa especial atenção”, reforçando ainda que “este investimento é fundamental para a prevenção dos incêndios, defesa da vida humana, do ambiente e dos bens patrimoniais e particulares”.


O Plano, que se encontra aprovado pela Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais, produz efeitos de 2024 a 2028 e tem como objetivo a redução de volume de combustíveis e a diminuição da intensidade de potenciais incêndios, realização de formação para bombeiros e sapadores florestais, promover a gestão ativa do território e a implementação da gestão florestal e agrícola dos espaços florestais ao abandono, bem como contribuir para a gestão e restauro ecológico e promoção de biodiversidade.


Foi adjudicada a aquisição de serviços de desmatação contra o risco de incêndio com vista ao corte de infestante e a redução de combustíveis florestais no concelho de Sintra, no valor de 700 mil euros. 


A desmatação contra o risco de incêndio, permite a redução de combustíveis florestais em faixas envolventes aos caminhos até 10 metros, a redução de combustíveis florestais envolventes aos aglomerados populacionais com largura de 100 metros e em torno dos edifícios isolados com largura de 50 metros, a desmatação em terrenos de domínio público, desmatações em terrenos de domínio privado municipal e espaço público e desmatação em terreno de domínio privado e outros, e ainda, a limpeza e desmatação de bermas e caminhos até cinco metros.


Autarquia coloca em prática Plano de Fogo Controlado de Colares - Sintra Notícias


Comentário do Wilson:

Finalmente vejo alguém a fazer algo eficaz para prevenir incêndios: Limpeza e desmatação onde é necessário mesmo que se trate de terrenos privados (desde que os privados não se oponham).

Paralelamente temos os fogos controlados que servem para reduzir o combustível e também para treinar os bombeiros.

Afinal o Basílio Horta também sabe fazer coisas certas, mesmo que rocem a ilegalidade e se isto for ilegal então que se mudem as Leis!


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Caça à multa? Autoridades têm direito a comissões?

 Sim, e de facto, esta não é uma prática comum na União Europeia, é uma coisa bastante Portuguesa. Aliás, num outro caso que deu muito que falar, até os funcionários da EMEL tiveram direito a um prémio dependente do número de multas passadas em cada mês. (Um prémio que entretanto foi removido por ser… Bem… Uma coisa estranha, e obviamente pouco ética.) Porém, não são todas as multas. Calma! Exemplo de carro mal estacionado pronto a ser multado pelo novo sistema automático a entrar em vigor. Caso não se lembre, em 2023, num despacho assinado e publicado em Diário da República, os militares da GNR passaram a ter direito a comissões dos processos de contraordenação fiscal e aduaneira que fizerem. Estamos a falar de uma comissão de 15%, que na altura ficou acordado ser dividida entre a GNR e a Autoridade Tributária (7.5% para cada um). Assim, num exemplo de uma multa de 100€, o militar da GNR recebe 7.5€, enquanto outros 7.5€ vão para a AT. Porém… Não são todas as multas! Apesar de ser...

"Portugal não pode parar". Programa da AD - PSD/CDS aposta na redução de impostos e na iniciativa privada

 "Deixa o Luís trabalhar", canta o refrão do hino da AD - PSD/CDS para as eleições de 18 de maio de 2025, e todo o programa da coligação do Partido Social Democrata e do Centro Democrático Social reflete a intenção de prosseguir políticas adotadas na anterior legislatura, explicando sempre "porque é preciso continuar". O cenário económico antecipado pela coligação, que busca a reeleição com uma maioria mais confortável do que a anterior legislatura, em que ficou dependente do Partido Socialista, prevê um excedente orçamental de 0,3 por cento para este ano, que já estava no Orçamento do Estado para 2025, e de 0,1 por cento para o próximo ano. Para 2027, a AD espera um saldo positivo nas contas de 0,3 por cento, para 2028 de 0,2 por cento e para 2029 de 0,3 por cento. O programa de reformas estruturais proposto para a próxima legislatura assenta em quatro eixos, a saber, a redução de impostos sobre o trabalho e o investimento, a aposta na iniciativa privada e na produ...