Avançar para o conteúdo principal

Membrana em nanofibra pode ajudar a resolver o problema de falta de água potável



 Investigadores da Coreia criaram uma técnica de dessalinização que recorre a uma membrana em nanofibra e que torna água do mar em água potável em poucos minutos. Esta poderá ser uma solução para a falta de água em todo o mundo


Mais de três mil milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas por falta ou dificuldades de acesso a água potável numa base regular. Os dados da ONU mostram ainda que a quantidade de água ao alcance das populações tem vindo a baixar ao longo dos anos. Agora, uma equipa de investigadores da Coreia do Sul anunciou resultados promissores na aplicação de uma técnica de dessalinização com recurso a uma membrana em nanofibra.


O método não é novo, mas até aqui os cientistas que o empregaram enfrentavam dificuldades relacionadas com a capacidade de retenção de sal da membrana, quando estivesse demasiado molhada. A novidade da equipa coreana é a utilização de uma nanotecnologia para criar as membranas, com um núcleo revestido em aerogel de sílica e uma cobertura compósita superhidrofóbica. Este filtro consegue manter uma capacidade de condução termal baixa, enquanto tem um revestimento com as características ideais para reter o sal e tornar a água potável, podendo ser usado durante 30 dias consecutivos, noticia o Journal of Membrane Science.


Atualmente, há cerca de 20 mil instalações em todo o mundo que usam osmose revertida para dessalinizar a água. Este processo, no entanto, tem várias desvantagens, nomeadamente o consumo elevado de eletricidade necessária e a concentração de resíduos remanescentes que acabam por ser despejados novamente nos mares.


A equipa deve agora continuar os testes e avançar com as validações necessárias para comercializar a membrana.


https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/ciencia-ei/2021-07-05-membrana-em-nanofibra-pode-ajudar-a-resolver-o-problema-de-falta-de-agua-potavel/

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

A hora a que se deita pode ser mais importante do que o número de horas que dorme

Talvez se sinta tentado a dormir até mais tarde depois de uma noitada – mas os cientistas descobriram que é melhor para o seu cérebro e a para a sua saúde cardíaca manter um horário regular. Joyce Lee, The New York Times / Redux O segredo para dormir melhor pode não ser passar mais horas na cama.  Quando a maioria de nós se esforça por dormir melhor, costumamos focar-nos na duração: as sete a nove horas  recomendadas de repouso nocturno . No entanto, os cientistas especializados em sono e um corpo crescente de evidências sugere que  manter um horário de sono constante pode ser mais importante do que o número de horas que dormimos . Desde estudos populacionais de grande escala a ensaios clínicos cuidadosamente elaborados, os investigadores estão a descobrir que ir dormir e acordar todos os dias à mesma hora pode  melhorar a cognição e a saúde mental , contribuir para a saúde metabólica e a função imunitária,  fortalecer o coração  e  diminuir o risco de...

"Frankenstein": quão perigosa é e quais os sintomas da nova variante da Covid-19?

 Para além do nome científico XFG ou Stratus, a variante do vírus atualmente predominante é também conhecida por "Frankenstein". Nos últimos dias, tem sido noticiado que esta variante está alegadamente associada a uma "garganta de lâmina", ou seja, a uma dor de garganta mais grave. Como acontece todos os anos, estão a circular novas variantes do SARS-CoV-2 que causam infeções respiratórias. A variante XFG, atualmente predominante, é muitas vezes referida nos meios de comunicação social como a "variante Frankenstein", que tem como sintoma típico a chamada "garganta de lâmina de barbear". Os médicos relatam que os doentes se queixam de dores de garganta extremamente fortes - tão fortes que parecem estar a engolir lâminas de barbear. Vários meios de comunicação social deram conta deste quadro nos últimos dias. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou oficialmente a variante atual como uma "Variante sob Monitorização" (VUM) em 23 de...