Avançar para o conteúdo principal

O Natal é quando Maduro quiser


Nicolás Maduro adiantou a celebração do Natal um mês e ordenou o gasto de 11 milhões de euros na compra de 13 mil e 500 toneladas de pernil

O Natal é quando um homem quiser e na Venezuela é para celebrar um mês mais cedo. Palavra do senhor Nicolás Maduro — para quem a festa já começou no luxuoso hotel Humboldt, reservado ao executivo chavista —, que esta semana aprovou o gasto de 11 milhões de euros na compra de 13.500 toneladas de pernil, não obstante a onda de pobreza que alastra nas ruas de Caracas, onde muitos procuram por uma ceia nos amontoados de lixo.

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, deu ordens a todos os ministérios para que antecipassem a quadra natalícia. E assim foi acesa, esta sexta-feira, a cruz de Ávila, um mês antes do habitual, rompendo com uma tradição local que perdura há 50 anos.

“Ninguém nos vai tirar a alegria e a paz”, começou por dizer a esposa de Maduro no anúncio de abertura das festividades. “Serão dois meses de alegria para as crianças. Em 2020 vamos florescer, e não é por eu me chamar Cilia Flores, é porque temos um povo e um Presidente fortes”, afirmou.

A decisão surge num momento em que o país está desolado por uma grave crise económica, mergulhado numa hiperinflação que dura há dois anos e assolado pela tensão política, depois de Maduro ter tomado posse, em janeiro, para um segundo mandato assombrado pelas acusações de um processo eleitoral fraudulento.

Para grande parte dos venezuelanos este será um natal com pouco brilho, num país em que falta água, eletricidade, gasolina ou gás para cozinhar para a família que também ela pode ser escassa, depois do êxodo de quatro milhões de pessoas que se viram forçadas a migrar.

https://www.msn.com/pt-pt/meteorologia/ultimas-noticias/o-natal-%c3%a9-quando-maduro-quiser/ar-AAJKI97

Comentários

Notícias mais vistas:

China desmantela 300 barragens para restaurar ecossistema do Yangtsé

 Foram removidas 300 das 357 barragens e desativadas 342 das 373 pequenas centrais hidroelétricas no rio Chishui, permitindo que espécies raras de peixes retomassem os ciclos naturais de reprodução. A China desmantelou 300 barragens e encerrou a maioria das centrais hidroelétricas no Chishui — um importante afluente do rio Yangtsé — para proteger espécies de peixes ameaçadas e restaurar o ecossistema, informou esta sexta-feira a imprensa oficial. De acordo com a agência noticiosa oficial Xinhua, até dezembro foram removidas 300 das 357 barragens existentes no Chishui, também conhecido como rio Vermelho. Além disso, foram desativadas 342 das 373 pequenas centrais hidroelétricas, permitindo que várias espécies raras de peixes retomassem os ciclos naturais de reprodução. Com mais de 400 quilómetros de extensão, o Chishui atravessa as províncias de Yunnan, Guizhou e Sichuan, no sudoeste da China, sendo considerado pelos ecologistas como um dos últimos refúgios para espécies raras e end...

J.K. Rowling

 Aos 17 anos, foi rejeitada na faculdade. Aos 25 anos, sua mãe morreu de doença. Aos 26 anos, mudou-se para Portugal para ensinar inglês. Aos 27 anos, casou. O marido abusou dela. Apesar disso, sua filha nasceu. Aos 28 anos, divorciou-se e foi diagnosticada com depressão severa. Aos 29 anos, era mãe solteira que vivia da segurança social. Aos 30 anos, ela não queria estar nesta terra. Mas ela dirigiu toda a sua paixão para fazer a única coisa que podia fazer melhor do que ninguém. E foi escrever. Aos 31 anos, finalmente publicou seu primeiro livro. Aos 35 anos, tinha publicado 4 livros e foi nomeada Autora do Ano. Aos 42 anos, vendeu 11 milhões de cópias do seu novo livro no primeiro dia do lançamento. Esta mulher é JK Rowling. Lembras de como ela pensou em suicídio aos 30 anos? Hoje, Harry Potter é uma marca global que vale mais de $15 bilhões. Nunca desista. Acredite em você mesmo. Seja apaixonado. Trabalhe duro. Nunca é tarde demais. Esta é J.K. Rowling. J. K. Rowling – Wikipédi...

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)