Os dez assessores contratados externamente pela Câmara de Lisboa para o gabinete de Ricardo Robles – antigo vereador do Bloco de Esquerda no município – custam cerca de 1,3 milhões de euros.
De acordo com o Correio da Manhã, que avança com a notícia nesta sexta-feira, os vencimentos variam, mas os contratos mais elevados preveem um pagamento de cerca de 3271 euros mensais, mais IVA.
Os contratos publicados no portal Base, a plataforma de contratação pública, de novembro de 2017 a maio deste ano – a maioria para os quatro anos de mandato – revelam que muitos dos nomes pertencem ao aparelho do partido há vários anos.
Um dos exemplos dados pelo diário é o Rodrigo Rivera, que foi candidato pelo Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal pela Junta de Freguesia de Arroios e, não sendo eleito, acabou por ser contratado como assessor de comunicação.
Um vereador com pelouro – como era o caso de Robles – tem direito a seis assessores e a dois administrativos, segundo uma deliberação de 2 de novembro de 2017. O vereador pode passar o número imposto, desde que não ultrapasse a verba máxima disponível.
Fonte oficial do Bloco ouvida pelo CM garante que “o plafond máximo de contratações não foi atingido” com os os dez assessores. Os oito vereadores com pelouro – incluindo o presidente Fernando Medina – contam com 55 assessores.
O que ainda não se sabe é se os 10 assessores de Robles transitam diretamente para o gabinete de Manuel Grilo, que passa agora a ocupar o cargo deixado pelo antigo vereador. A decisão passa totalmente pelo novo vereador e, na verdade, “a cessação de funções do vereador implica a caducidade dos contratos” de prestação de serviços, aponta o matutino.
No total, a Câmara de Lisboa tem 124 assessores e secretárias para 17 vereadores. Só os vereadores com pelouro têm 55 assessores. Os que não têm pelouro – como é o caso de Assunção Cristas, Teresa Leal Coelho e João Ferreira – têm apenas um assessor cada um e um administrativo.
Robles abandonou todos os cargos políticos que ocupava, depois da polémica associada à venda de um prédio avaliado em 5,7 milhões de euros – comprado, em 2014, por 347 mil euros num leilão do Estado. O vereador era uma das principais figuras defensoras do direito à habitação, criticando constantemente a especulação imobiliária.
https://zap.aeiou.pt/assessores-robles-custam-13-milhoes-214188
De acordo com o Correio da Manhã, que avança com a notícia nesta sexta-feira, os vencimentos variam, mas os contratos mais elevados preveem um pagamento de cerca de 3271 euros mensais, mais IVA.
Os contratos publicados no portal Base, a plataforma de contratação pública, de novembro de 2017 a maio deste ano – a maioria para os quatro anos de mandato – revelam que muitos dos nomes pertencem ao aparelho do partido há vários anos.
Um dos exemplos dados pelo diário é o Rodrigo Rivera, que foi candidato pelo Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal pela Junta de Freguesia de Arroios e, não sendo eleito, acabou por ser contratado como assessor de comunicação.
Um vereador com pelouro – como era o caso de Robles – tem direito a seis assessores e a dois administrativos, segundo uma deliberação de 2 de novembro de 2017. O vereador pode passar o número imposto, desde que não ultrapasse a verba máxima disponível.
Fonte oficial do Bloco ouvida pelo CM garante que “o plafond máximo de contratações não foi atingido” com os os dez assessores. Os oito vereadores com pelouro – incluindo o presidente Fernando Medina – contam com 55 assessores.
O que ainda não se sabe é se os 10 assessores de Robles transitam diretamente para o gabinete de Manuel Grilo, que passa agora a ocupar o cargo deixado pelo antigo vereador. A decisão passa totalmente pelo novo vereador e, na verdade, “a cessação de funções do vereador implica a caducidade dos contratos” de prestação de serviços, aponta o matutino.
No total, a Câmara de Lisboa tem 124 assessores e secretárias para 17 vereadores. Só os vereadores com pelouro têm 55 assessores. Os que não têm pelouro – como é o caso de Assunção Cristas, Teresa Leal Coelho e João Ferreira – têm apenas um assessor cada um e um administrativo.
Robles abandonou todos os cargos políticos que ocupava, depois da polémica associada à venda de um prédio avaliado em 5,7 milhões de euros – comprado, em 2014, por 347 mil euros num leilão do Estado. O vereador era uma das principais figuras defensoras do direito à habitação, criticando constantemente a especulação imobiliária.
https://zap.aeiou.pt/assessores-robles-custam-13-milhoes-214188
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