Uma equipa de cientistas britânicos conseguiu transformar num material supercondutor de correntes elétricas o grafeno, variante do carbono utilizada na informática e telecomunicações e reconhecido pela sua extrema dureza.
Combinando o grafeno com uma substância composta pelos elementos químicos cério e praseodímio (PCCO), conseguiram obter a passagem de corrente elétrica sem resistência, o que poderá habilitar o novo material a ser usado em computadores quânticos de alta velocidade.
Num estudo publicado na Nature Communications, os responsáveis pela experiência descrevem que a propriedade supercondutora foi ativada apenas quando os dois elementos se combinaram. A investigação sugere que o PCCO “desperta” certas propriedades intrínsecas do grafeno, que atua efetivamente como um supercondutor.
Até agora, tinham sido registadas propriedades similares à supercondução unindo o grafeno com outros metais, uma técnica que, no entanto, não demonstrava que o próprio material estivesse a transmitir eletricidade sem resistência.
“Já tinha sido provado que, sob as condições adequadas, o grafeno podia alcançar uma transição para a supercondução”, afirmou Jason Robinson, investigador do Centro para o Grafeno de Cambridge, e co-autor do estudo.
“Colocar o grafeno sobre um metal pode alterar dramaticamente as suas propriedades e fazer com que se comporte de um modo inesperado”, destacou.
O grafeno é formado por uma única camada de átomos e destaca-se pela dureza, transparência e flexibilidade, justificando o investimento de 500 milhões de dólares que a Comissão Europeia destinou à sua investigação até 2023.
http://zap.aeiou.pt/grafeno-transformado-material-supercondutor-eletricidade-146248
Combinando o grafeno com uma substância composta pelos elementos químicos cério e praseodímio (PCCO), conseguiram obter a passagem de corrente elétrica sem resistência, o que poderá habilitar o novo material a ser usado em computadores quânticos de alta velocidade.
Num estudo publicado na Nature Communications, os responsáveis pela experiência descrevem que a propriedade supercondutora foi ativada apenas quando os dois elementos se combinaram. A investigação sugere que o PCCO “desperta” certas propriedades intrínsecas do grafeno, que atua efetivamente como um supercondutor.
Até agora, tinham sido registadas propriedades similares à supercondução unindo o grafeno com outros metais, uma técnica que, no entanto, não demonstrava que o próprio material estivesse a transmitir eletricidade sem resistência.
“Já tinha sido provado que, sob as condições adequadas, o grafeno podia alcançar uma transição para a supercondução”, afirmou Jason Robinson, investigador do Centro para o Grafeno de Cambridge, e co-autor do estudo.
“Colocar o grafeno sobre um metal pode alterar dramaticamente as suas propriedades e fazer com que se comporte de um modo inesperado”, destacou.
O grafeno é formado por uma única camada de átomos e destaca-se pela dureza, transparência e flexibilidade, justificando o investimento de 500 milhões de dólares que a Comissão Europeia destinou à sua investigação até 2023.
http://zap.aeiou.pt/grafeno-transformado-material-supercondutor-eletricidade-146248
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