A perigosa superbactéria Carbapenem Resistant Enterobacteriaceae (CRE), que não apresenta sintomas e resiste a todos os 26 tipos de antibióticos conhecidos, está a espalhar-se mais rapidamente do que o previsto nos EUA.
De acordo com um estudo publicado no Jornal da Academia Nacional de Ciências, a transmissão desta bactéria pode estar a ocorrer sem qualquer tipo de sintomas, o que é um alerta para a ameaça que as superbactérias representam para a população.
Segundo o especialista, quando uma bactéria não desaparece com os medicamentos comuns, os pacientes recebem antibióticos de último recurso, como o carbapenem. No entanto, algumas superbactérias conseguem sobreviver.
“Falamos muitas vezes sobre a crescente onda de resistência aos antibióticos em termos apocalípticos. Mas devemos lembrar-nos que as pessoas que estão em maior risco estariam em risco de qualquer outra infeção, porque estão entre as pessoas mais frágeis no sistema de saúde”, destacou William Hanage, principal autor do estudo e professor de epidemiologia na Faculdade de Saúde Pública de Harvard.
A CRE tende a espalhar-se em hospitais e causa cerca de 9.300 infeções e 600 mortes por ano nos EUA, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
“Embora até aqui o foco tenha sido o tratamento de pacientes doentes com infeções relacionadas com a CRE, o nosso estudo sugere que a bactéria se está a espalhar além dos casos óbvios de doença”, disse Hanage.
“Temos de olhar mais atentamente para este tipo de transmissão dentro das nossas comunidades e nas unidades de saúde se quisermos eliminá-la”, sublinhou o especialista.
Em setembro, uma mulher de 70 anos morreu no estado do Nevada devido a esta bactéria, depois de os médicos terem tentado combater a infeção com recurso aos 26 tipos de antibióticos disponíveis nos EUA.
A mulher terá partido uma perna na Índia, onde contraiu a bactéria. Quando chegou aos EUA, os médicos foram alternando os antibióticos de acordo com os resultados das análises, mas a paciente acabou por morrer.
Segundo a epidemiologista Lei Chen, a bactéria progrediu tão rapidamente, que os especialistas “acabaram por ficar sem opções”.
Um relatório divulgado em maio sugere que, em 2050, a resistência aos antibióticos pode vir a matar mais 10 milhões de pessoas por ano face ao que acontece atualmente, ou seja uma pessoa a cada três segundos.
http://zap.aeiou.pt/superbacteria-nao-causa-sintomas-esta-alastrar-rapidamente-145830
De acordo com um estudo publicado no Jornal da Academia Nacional de Ciências, a transmissão desta bactéria pode estar a ocorrer sem qualquer tipo de sintomas, o que é um alerta para a ameaça que as superbactérias representam para a população.
Segundo o especialista, quando uma bactéria não desaparece com os medicamentos comuns, os pacientes recebem antibióticos de último recurso, como o carbapenem. No entanto, algumas superbactérias conseguem sobreviver.
“Falamos muitas vezes sobre a crescente onda de resistência aos antibióticos em termos apocalípticos. Mas devemos lembrar-nos que as pessoas que estão em maior risco estariam em risco de qualquer outra infeção, porque estão entre as pessoas mais frágeis no sistema de saúde”, destacou William Hanage, principal autor do estudo e professor de epidemiologia na Faculdade de Saúde Pública de Harvard.
A CRE tende a espalhar-se em hospitais e causa cerca de 9.300 infeções e 600 mortes por ano nos EUA, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
“Embora até aqui o foco tenha sido o tratamento de pacientes doentes com infeções relacionadas com a CRE, o nosso estudo sugere que a bactéria se está a espalhar além dos casos óbvios de doença”, disse Hanage.
“Temos de olhar mais atentamente para este tipo de transmissão dentro das nossas comunidades e nas unidades de saúde se quisermos eliminá-la”, sublinhou o especialista.
Em setembro, uma mulher de 70 anos morreu no estado do Nevada devido a esta bactéria, depois de os médicos terem tentado combater a infeção com recurso aos 26 tipos de antibióticos disponíveis nos EUA.
A mulher terá partido uma perna na Índia, onde contraiu a bactéria. Quando chegou aos EUA, os médicos foram alternando os antibióticos de acordo com os resultados das análises, mas a paciente acabou por morrer.
Segundo a epidemiologista Lei Chen, a bactéria progrediu tão rapidamente, que os especialistas “acabaram por ficar sem opções”.
Um relatório divulgado em maio sugere que, em 2050, a resistência aos antibióticos pode vir a matar mais 10 milhões de pessoas por ano face ao que acontece atualmente, ou seja uma pessoa a cada três segundos.
http://zap.aeiou.pt/superbacteria-nao-causa-sintomas-esta-alastrar-rapidamente-145830
Comentários
Enviar um comentário