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Em recuo histórico, Europa desiste de tornar carro elétrico obrigatório em dez anos

 

Mudança de rota nas regras da indústria alemã visa proteger empregos e competitividade contra a China, abrindo espaço para combustíveis sintéticos

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Com as vendas de elétricos estagnadas e abaixo das projeções em 2024 e 2025, o pragmatismo venceu (Foto: Renault | Divulgação)

A União Europeia prepara uma guinada histórica em sua política automotiva — até então a mais rígida em termos de poluição do mundo. Informações obtidas pelo jornal alemão Bild e corroboradas por declarações de lideranças políticas indicam que a Comissão Europeia desistiu de banir a venda obrigatória de carros elétricos a partir de 2035.

A medida representa uma vitória significativa para a ala conservadora da indústria automobilística. A mudança de rota, articulada nos bastidores de Bruxelas, substitui a dogmática meta de 100% de redução de emissões por um teto de 90%. Na prática, essa “margem de manobra” de 10% garante a sobrevida do motor de combustão interna, desde que operado sob novos parâmetros de eficiência.

O fim do monopólio do carro elétrico

A revisão da lei altera fundamentalmente o mercado. Ao abandonar a exigência de emissão zero no escapamento, a UE fortalece o princípio da “neutralidade tecnológica”. Isso significa que as montadoras não serão mais obrigadas a apostar todas as suas fichas apenas em veículos a bateria (BEVs).


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