Avançar para o conteúdo principal

Sete universidades portuguesas estão na lista das melhores do mundo

á sete universidades portuguesas entre as melhores do mundo, de acordo com o QS World University Rankings de 2019, divulgado esta quarta-feira. Duas dessas universidades – a do Porto e a de Lisboa – mantêm-se entre as 400 melhores mas com uma pontuação mais baixa.

As universidades do Porto, de Lisboa, a Nova de Lisboa, de Coimbra, de Aveiro, do Minho e a Católica Portuguesa de Lisboa são as sete instituições nacionais de ensino superior que surgem entre as melhores universidades do ranking da QS, tida como a maior rede internacional de ensino superior e que publica vários rankings ao longo do ano. Esta nova ordenação classifica as mil melhores universidades de 85 países diferentes, contando com uma análise de mais de 4500 instituições.

A Universidade do Porto (328º lugar) e a Universidade de Lisboa (355º) são as duas que se mantêm entre as 400 melhores, ainda que tenham descido algumas posições (ocupavam a 301ª e 305ª em 2018, respetivamente). De acordo com a QS, quatro das sete instituições apresentaram uma queda.

“As quedas registadas pelas instituições portuguesas ocorrem principalmente devido à deterioração da sua classificação no indicador de reputação entre empregadores”, explica a entidade responsável por este ranking. Este indicador demonstra as perceções de mais de 42 mil empregadores em todos o mundo sobre a qualidade dos graduados de uma instituição.

A “crescente pressão” sobre o corpo docente das universidades “também é evidente” nos resultados deste ano. “O indicador de proporção de professores/alunos, que fornece informações sobre o tamanho das turmas nas universidades presentes nos rankings, fez cinco das sete universidades receberem uma pontuação mais baixa.” Em média, há 14 alunos por professor, o que fica abaixo da média de 12 alunos por docente na Europa Ocidental.

Já os indicadores da reputação académica e do impacto da investigação registam melhorias. Cinco das sete universidades portuguesas melhoraram no número de citações académicas, que mede até que ponto a investigação é valorizada pela comunidade de ensino superior, com explica a QS.

ESTADOS UNIDOS MANTÊM-SE NO TOPO
Nos primeiros lugares do ranking mundial continuam a estar quatro instituições académicas dos Estados Unidos. Em primeiro lugar mantém-se o MIT (Massachussetts Institute of Technology) que lidera a lista há sete anos. A Universidade de Stanford (2.º), a de Harvard (3.º) e a Caltech (California Institute of Technology) ocupam as posições seguintes. As duas rivais no Reino Unido, a Universidade de Oxford (5º) e a de Cambridge (6.º), trocaram de lugar pela primeira vez: Oxford subiu uma posição e Cambridge desceu em relação ao ranking anterior.

Já na Ásia, é em Singapura que ficam as duas melhores universidades: a Universidade Nacional de Singapura (11ª) e a Nanyang Technological University (12.º).

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2018-06-06-Sete-universidades-portuguesas-estao-na-lista-das-melhores-do-mundo#gs.udU7myg

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...