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Vá de férias até à Lua: 1.150.000.000€/bilhete.

Empresa quer lançar missões privadas em 2020. Pode começar a poupar já 1.150 milhões de euros

Já imaginou ir de férias para a Lua? Dentro de oito anos, em 2020, uma empresa do Colorado, formada por ex-executivos da Nasa, a Golden Spike, quer lançar missões privadas para visitar o único satélite natural da Terra, à semelhança do projeto da Moon Express.

Se está interessado, comece a poupar - e bem - 1.500 milhões de dólares, qualquer coisa como 1.150 milhões de euros, se quiser ter esta experiência.

(Comentário do Wilson: A maior privatização de Sempre em Portugal foi a compra da EDP pela China por 1.000 milhões de Euros o que é menos do que o preço dos bilhetes à venda para ir de férias até à Lua)

Parece muito, mas a verdade é que este valor é bastante inferior do que custaria um projeto semelhante à agência espacial dos EUA.

«O nosso objetivo é criar um sistema de transporte lunar fiável e economicamente rentável», expliou ao jornal «El Mundo» Gerry Griffin, ex-diretor de voos do programa Apolo da NASA, que é agora presidente executivo da Golden Spike.

A ideia desta empresa é aproveitar a tecnologia dos foguetões e das naves que se estão a desenvolver atualmente.

Se a procura por bilhetes de viagem atá à Lua correr bem - três ou quatro bilhetes não chegam para cobrir as despesas . a Golden Spike antecipa até que poder ver concretizada a sua primeira missão antes de 2020 que, por ser o voo inaugural, implicaria um investimento entre sete e oito mil milhões de dólares. A partir daí os custos iriam baixar: se duas pessoas passassem 48 horas na Lua, isso implicaria um gasto de 1.500 milhões de dólares.

Quem poderá alinhar nesta experiência? Os potenciais clientes são as agências espaciais de alguns países, empresas, centros de investigação e, claro, multimilionários que querem ver o espaço com os seus próprios olhos.

Em:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/lua-viagens-nasa-turismo-lunar-ferias-ultimas-noticias/1399835-4058.html

NOTA do Wilson: Ordem de grandeza dos números corrigidos por mim pois, como é hábito, os jornalistas que escrevem aqui não tem a mínima noção da grandeza dos números sobre os quais estão a falar.
O texto original confunde 1.150.0000.0000€ com 1.150€ Eu inicialmente pensei que a verdade ficaria pelos 1.150.000€ mas depois estive a fazer contas, com base no que estava escrito, e conclui que deve ser verdade o primeiro número: 1.150.000.000€ por cada bilhete uma vez que, por motivos técnico (e não apenas económicos) não estamos a falar de turismo de massas pois cada viagem demoraria muitos dias e apenas poderá haver uma mão cheia de turistas em cada uma.

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