O Governo português espera conseguir melhores condições para a ajuda externa
O Governo vai tentar aproveitar a deixa de Jean-Claude Juncker, que afirmou que os países cumpridores devem sair beneficiados, para pedir ao Eurogrupo novas condições para a ajuda externa.
Segundo o Diário Económico avança hoje, na manga, Gaspar leva a Execução Orçamental de dezembro, que foi "boa surpresa" e mostra que o défice terá ficado próximo dos 5% exigidos pelos parceiros internacionais.
O ideal seria conseguir mais tempo para pagar os juros e obter uma revisão das comissões. As comissões podem garantir uma redução de 20 milhões de euros, o que ainda é pouco para o Governo de Passos Coelho.
No final do ano passado, o primeiro-ministro chegou a afirmar que o alongamento das maturidades e diferimentos do pagamento dos juros "têm mais importância". Isto acontece "porque nos interessa que no nosso regresso ao mercado não tenhamos um volume de dívida para diferenciar".
O alívio nas condições, por parte do Eurogrupo, é a ajuda que o Governo pretende obter para facilitar a entrada nos mercados. Na semana passada, o primeiro-ministro lembrava que o programa está cada vez mais perto do fim e que é necessário garantir que Portugal poderá contar com a ajuda internacional para este período 'pós-troika'.
Como os juros no mercado secundário já estão abaixo da linha que forçou Portugal a pedir ajuda externa, esta ajuda não deverá causar desconfiança internacional, e vem reforçar a intenção de voltar rapidamente a negociar dívida de mais longo prazo.
O IGCP esteve na semana passada num roadshow em Nova Iorque, e o Governo já publicou em Diário da República uma regra que permite que a agência vá aos mercados a qualquer momento.
Em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO093605.html
O Governo vai tentar aproveitar a deixa de Jean-Claude Juncker, que afirmou que os países cumpridores devem sair beneficiados, para pedir ao Eurogrupo novas condições para a ajuda externa.
Segundo o Diário Económico avança hoje, na manga, Gaspar leva a Execução Orçamental de dezembro, que foi "boa surpresa" e mostra que o défice terá ficado próximo dos 5% exigidos pelos parceiros internacionais.
O ideal seria conseguir mais tempo para pagar os juros e obter uma revisão das comissões. As comissões podem garantir uma redução de 20 milhões de euros, o que ainda é pouco para o Governo de Passos Coelho.
No final do ano passado, o primeiro-ministro chegou a afirmar que o alongamento das maturidades e diferimentos do pagamento dos juros "têm mais importância". Isto acontece "porque nos interessa que no nosso regresso ao mercado não tenhamos um volume de dívida para diferenciar".
O alívio nas condições, por parte do Eurogrupo, é a ajuda que o Governo pretende obter para facilitar a entrada nos mercados. Na semana passada, o primeiro-ministro lembrava que o programa está cada vez mais perto do fim e que é necessário garantir que Portugal poderá contar com a ajuda internacional para este período 'pós-troika'.
Como os juros no mercado secundário já estão abaixo da linha que forçou Portugal a pedir ajuda externa, esta ajuda não deverá causar desconfiança internacional, e vem reforçar a intenção de voltar rapidamente a negociar dívida de mais longo prazo.
O IGCP esteve na semana passada num roadshow em Nova Iorque, e o Governo já publicou em Diário da República uma regra que permite que a agência vá aos mercados a qualquer momento.
Em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO093605.html
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