Avançar para o conteúdo principal

Carros a GPL vão poder estacionar em todo o lado

Os carros movidos a GPL estão prestes a sofrer um incremento de vendas com a anulação de algumas das restrições que até aqui as limitaram

A nova lei que regula a utilização do GPL como combustível foi publicada hoje em Diário da República e, como se esperava, vai abolir a proibição de estacionar em parques fechados e subterrâneos, bem como reformular o dístico obrigatório, que muitos potenciais compradores consideravam pouco estético e com dimensões exageradas.

A transição não se fará no entanto do pé para a mão. Na verdade, quanto ao estacionamento, há agora 90 dias para ser produzida uma portaria (conjunta entre as áreas governamentais da Administração Interna, Economia e Justiça) que regulará as características necessárias à total abolição da proibição.

Os veículos que não forem certificados no âmbito desta portaria, beneficiam, mesmo assim de algumas facilidades: passam a poder estacionar em parques fechados, desde que ao nível do solo e com ventilação natural através de aberturas ao nível do teto e do solo e que permitam um rápido escoamento para o exterior de uma fuga de gases.

A mesma portaria, que deverá ficar pronta dentro de 90 dias definirá a nova vinheta de identificação a exibir por este tipo de veículos, “de forma visível do exterior”.

O diploma estabelece também requisitos para a certificação de mecânicos e oficinas especializadas neste tipo de veículos.

Nuno Heleno, da Chevrolet, uma das marcas que mais apostaram na venda de veículos GPL (Bi-fuel) em Portugal, disse já ao Dinheiro Vivo que é previsível uma subida das vendas, pois “era um dado adquirido que há grandes vantagens económicos” e “só as restrições impostas até agora fizeram com que os compradores não aderissem em maior número a esta solução”.

“Finalmente iremos ficar alinhados pela maioria dos países europeus neste capítulo”, acrescentou.
VER ARTIGO PARCIAL

É preciso esperar ainda 90 dias para saber os pormenores da portaria que vai regulamentar o GPL nos veículos automóveis


Em: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO096733.html?page=0

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...