Álvaro Santos Pereira anuncia alargamento do prazo para amortizações de capital no programa PME Investe
O ministro da Economia anunciou esta quarta-feira a abertura de uma nova linha de crédito de dois mil milhões de euros para Pequenas e Médias Empresas (PME) e o alargamento do prazo para amortizações de capital no programa PME Investe.
Em Braga, Álvaro Santos Pereira, que discursava no Encontro de PME Excelência 2012, apontou o «combate total» à burocracia como «fundamental» tendo também, à margem do encontro, referido alterações na cobrança de IRC como medida para o «fomento» à industrialização.
A nova linha de crédito, anunciou o ministro citado pela Lusa, terá o nome de PME Crescimento 2013 e pretende «evitar» consequências «negativas» na economia.
Segundo explanou Álvaro Santos Pereira, dos dois mil milhões anunciados, «400 milhões serão para as micro e pequenas empresas com maturidade de quatro anos e seis meses de período de carência».
O restante, 1,6 mil milhões de euros, serão para empresas exportadoras, juntando-se a verba hoje anunciada aos «seis mil milhões de euros que o Ministério da Economia já desbloqueou».
Esta medida, afirmou o ministro, aparece em «resposta» à procura do crédito disponível na linha PME Investimento, com o valor inicial de 1,6 mil milhões de euros, aos quais acresceram dois mil milhões de euros, insuficiente para a procura registada, que alcançou os 2,8 mil milhões de euros.
«Este é um facto bem demonstrativo da necessidade das empresas em se financiarem e por isso é preciso dar continuidade a este apoio às empresas», apontou.
Santos Pereira anunciou também alterações na linha de crédito da PME Investe porque, disse, o Governo sabe que é «importante» para as empresas ter «folga» a nível de tesouraria.
«Quero anunciar que este mês vai ser lançado o alargamento do prazo nas linhas PME Investe. Um alargamento de 12 meses em que poderão não existir amortizações de capital de forma a beneficiar a tesouraria das empresas», justificou.
Antes do início do Encontro com PME, o ministro da Economia apontou o «combate total» à burocracia como fundamental porque, justificou, «só assim vamos criar emprego, criar mais riqueza, crescer».
Para isso, Álvaro Santos Pereira afirmou que «todas as entidades que trabalham para o Estado têm por dever facilitar a vida das empresas».
Segundo o responsável, o Governo «está a fazer uma guerra total à burocracia» para tornar Portugal «mais amigo» do investimento.
Para Santos Pereira as alterações que estão a ser pensadas no âmbito da cobrança de IRC são também uma «importante medida» no fomento da industrialização.
«Eu muito claramente defendo que Portugal tenha estímulos ao investimentos e que, em muito breve trecho, é preciso pensar a médio prazo. Devemos pensar mesmo ao nível da fiscalidade», declarou.
«Portugal tem que baixar a sua fiscalidade muito significativamente nos próximos 5, 6 anos», defendeu o ministro.
Em: http://www.tvi24.iol.pt/economia---dinheiro-pessoal/governo-alvaro-santos-pereira-pme/1408270-6378.html
O ministro da Economia anunciou esta quarta-feira a abertura de uma nova linha de crédito de dois mil milhões de euros para Pequenas e Médias Empresas (PME) e o alargamento do prazo para amortizações de capital no programa PME Investe.
Em Braga, Álvaro Santos Pereira, que discursava no Encontro de PME Excelência 2012, apontou o «combate total» à burocracia como «fundamental» tendo também, à margem do encontro, referido alterações na cobrança de IRC como medida para o «fomento» à industrialização.
A nova linha de crédito, anunciou o ministro citado pela Lusa, terá o nome de PME Crescimento 2013 e pretende «evitar» consequências «negativas» na economia.
Segundo explanou Álvaro Santos Pereira, dos dois mil milhões anunciados, «400 milhões serão para as micro e pequenas empresas com maturidade de quatro anos e seis meses de período de carência».
O restante, 1,6 mil milhões de euros, serão para empresas exportadoras, juntando-se a verba hoje anunciada aos «seis mil milhões de euros que o Ministério da Economia já desbloqueou».
Esta medida, afirmou o ministro, aparece em «resposta» à procura do crédito disponível na linha PME Investimento, com o valor inicial de 1,6 mil milhões de euros, aos quais acresceram dois mil milhões de euros, insuficiente para a procura registada, que alcançou os 2,8 mil milhões de euros.
«Este é um facto bem demonstrativo da necessidade das empresas em se financiarem e por isso é preciso dar continuidade a este apoio às empresas», apontou.
Santos Pereira anunciou também alterações na linha de crédito da PME Investe porque, disse, o Governo sabe que é «importante» para as empresas ter «folga» a nível de tesouraria.
«Quero anunciar que este mês vai ser lançado o alargamento do prazo nas linhas PME Investe. Um alargamento de 12 meses em que poderão não existir amortizações de capital de forma a beneficiar a tesouraria das empresas», justificou.
Antes do início do Encontro com PME, o ministro da Economia apontou o «combate total» à burocracia como fundamental porque, justificou, «só assim vamos criar emprego, criar mais riqueza, crescer».
Para isso, Álvaro Santos Pereira afirmou que «todas as entidades que trabalham para o Estado têm por dever facilitar a vida das empresas».
Segundo o responsável, o Governo «está a fazer uma guerra total à burocracia» para tornar Portugal «mais amigo» do investimento.
Para Santos Pereira as alterações que estão a ser pensadas no âmbito da cobrança de IRC são também uma «importante medida» no fomento da industrialização.
«Eu muito claramente defendo que Portugal tenha estímulos ao investimentos e que, em muito breve trecho, é preciso pensar a médio prazo. Devemos pensar mesmo ao nível da fiscalidade», declarou.
«Portugal tem que baixar a sua fiscalidade muito significativamente nos próximos 5, 6 anos», defendeu o ministro.
Em: http://www.tvi24.iol.pt/economia---dinheiro-pessoal/governo-alvaro-santos-pereira-pme/1408270-6378.html
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