Avançar para o conteúdo principal

Candidaturas para apoio à compra de carros elétricos abrem na próxima semana



 Ministra da Energia revelou no Parlamento que serão abertas na próxima semana as candidaturas aos incentivos à compra de carros elétricos. A dotação da medida foi revista em alta para 13,5 milhões de euros.


As candidaturas aos apoios para a compra de veículos elétricos vão abrir na próxima semana, revelou a ministra do Ambiente no Parlamento. Este ano haverá mais "cheques" disponíveis já que no ano passado não houve pedidos suficientes para esgotar a verba disponibilizada.


Falando sobre a mobilidade individual sustentável, Maria da Graça Carvalho salientou o "o incentivo à aquisição de veículos de baixas emissões, cujas candidaturas de 2025 irão abrir na próxima semana".


O Executivo tinha prometido que este ano as candidaturas seriam abertas mais cedo, especialmente depois de no ano passado apenas terem sido disponibilizadas já em outubro.


O incentivo à aquisição de veículos de baixas emissões ficou muito aquém das expetativas no ano passado. Não houve candidaturas suficientes, ficando parte das verbas por utilizar.


"A verba não executada em 2024 acresce ao apoio previsto para 2025, no caso dos avisos dos veículos de emissões nulas", disse o Ministério do Ambiente e Energia em resposta às questões colocadas pelo Negócios em meados de janeiro. 


No Parlamento, Maria da Graça Carvalho revelou que esta medida conta, este ano, com uma dotação de 13,5 milhões de euros, ou seja, cerca de 35% mais do que no passado.


Apesar de haver mais verba, que se traduzirá num maior número de "cheques" disponíveis para apoiar a compra de carros 100% elétricos, o Governo nada diz sobre eventuais alterações aos critérios para a obtenção destes apoios.


No âmbito do incentivo, os particulares têm direito a 4.000 euros na aquisição de um veículo ligeiro de passageiros 100% elétrico, cujo custo final de aquisição não seja superior a 38.500 euros, incluindo o IVA e todas as despesas associadas.


Mas em 2024 este apoio apenas foi disponibilizado se ao mesmo tempo o particular entregasse para abate de um veículo a gasolina ou a gasóleo com mais de dez anos.


A entrega de um veículo para abate travou muitos "cheques", merecendo duras críticas por parte do setor automóvel que considera que se deve separar as duas medidas. Ou seja, deve haver o incentivo ao abate e um apoio à eletrificação, não obrigatoriamente um 100% elétrico, abrindo a porta a híbridos ou híbridos plug-in.


Candidaturas para apoio à compra de carros elétricos abrem na próxima semana - Energia - Jornal de Negócios


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Movimentos antiocupas já estão em Portugal e autoridades tentam identificar membros

 Investigação surge depois de há uma semana e meia, a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal As autoridades portuguesas estão a tentar identificar as pessoas envolvidas em empresas e movimentos antiocupas, grupos que se dedicam a expulsar quem ocupa ilegalmente uma casa ou um imóvel. A investigação surge depois de há uma semana e meia a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal. Os grupos antiocupas têm-se multiplicado no nosso país, sendo que uns vêm de Espanha, outros nasceram em Portugal e todos com o mesmo princípio: devolver casas a quem é o legítimo proprietário. Os grupos que tentam devolver as casas são conhecidos pelo uso da força, mas o grupo com quem a TVI falou diz ser diferente. Solicitações não têm faltado, já que têm sido muitas as casas ocupadas de forma ilegal, em todo o país. Os grupos, que surgem como falta de resposta da lei, garantem que atuam de forma legal, ma...

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...