Avançar para o conteúdo principal

Governo reforça ‘cheques’ para bicicletas e motas elétricas. Carros grandes até 55 mil euros abrangidos pelo apoio





 Governo reviu em alta os apoios a atribuir à compra de motas e bicicletas elétricas e convencionais, assim como nos carros com mais de cinco lugares. Mantém a obrigação de entregar veículo para abate.

O Governo vai lançar esta semana o aviso para o incentivo à introdução no consumo de veículos de emissões nulas. Enquanto nos carros 100% elétricos a principal novidade é no valor do “cheque” para os veículos com mais de cinco lugares, o transporte a duas rodas vai ter mesmo um reforço dos apoios.


Segundo o Jornal de Negócios, nas bicicletas convencionais, o valor do “cheque” mais do que triplica este ano, passando de um máximo de 150 euros para até 500 euros. Já as bicicletas elétricas terão um incentivo igualmente de 50% do valor de aquisição, até 750 euros, o que se traduz num aumento de 50% do máximo do apoio.


Por outro lado, nas motas elétricas mantém-se a atribuição de um incentivo a 50% do valor de aquisição do veículo, tal como na edição passada desta iniciativa. No entanto, desta vez o valor máximo do apoio é multiplicado por três: em vez de 500 euros, o Fundo Ambiental vai pagar até 1.500 euros.


Quanto aos carros elétricos, o valor do “cheque” sobe para os 55 mil euros no caso de automóveis ligeiros de passageiros com mais de cinco lugares, noticia o mesmo jornal. Os tradicionais carros de cinco lugares mantêm o limite de 38.500 euros (incluindo IVA e despesas associadas).


Como os 10 milhões definidos para este apoio no ano passado não esgotaram devido à insuficiência de candidaturas, as verbas que ficaram por utilizar foram transferidas para este ano, aumentando a dotação global para os 13,5 milhões de euros. Não obstante, mantém-se o critério de ter de entregar para abate um veículo usado com uma idade superior a 10 anos.


As candidaturas abrem até ao final deste mês e estendem-se até 30 de novembro ou até esgotar a dotação. “Este é um investimento essencial para a descarbonização, a melhoria da qualidade do ar e a redução do ruído nas nossas cidades. Estamos comprometidos em garantir que os apoios cheguem de forma transparente e eficiente aos beneficiários”, refere a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, citada pelo Correio da Manhã.


Governo reforça ‘cheques’ para bicicletas e motas elétricas. Carros grandes até 55 mil euros abrangidos pelo apoio



Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...