Os leilões de energia solar que terminaram esta segunda-feira foram, na visão do ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, um sucesso a quadruplicar. A começar pelos valores de licitação e preços finais garantidos, que bateram recordes mundiais. A Iberdrola foi a grande vencedora do leilão, com o maior número de lotes arrematados: sete num total de 22 que foram já adjudicados.
Quando às duas modalidades diferentes em que se podia participar neste leilão, de um total de 1150 MW, 862 MW foram adjudicados em regime de remuneração garantida e 288 em regime geral de mercado.
“Na remuneração garantida batemos o recorde mundial. Há um projeto que se propõe produzir e vender eletricidade a 14,63 euros por MWh”, revelou Matos Fernandes ao Dinheiro Vivo. Quanto aos preços médios, o ministro diz que rondam os 20,33 euros/MWh, menos de metade dos valores registados no mercado grossista esta semana. “O preço de ontem no mercado grossista da Península Ibérica foi de 52 euros por MWh”, sublinha o ministro. A tarifa média ponderada atribuída no regime garantido foi no máximo de 31,16 euros/MWh.
No entanto, Matos Fernandes diz que a sua maior surpresa foi na modalidade de regime geral. “É como vender a eletricidade a preço de mercado mas por cada MW vendido há uma contribuição paga ao sistema. E aqui temos contribuições para o sistema numa média entre 21,35 euros/MWh, com um mínimo de 5,1 e um máximo de 26,75 euros. São números muito além das expectativas iniciais que tínhamos”, disse o governante.
https://www.dinheirovivo.pt/outras/leiloes-do-solar-afundam-precos-para-menos-de-metade-iberdrola-vence-sete-lotes/
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