Depois da influência nas eleições norte-americanas, os piratas russos terão também tentado manipular as eleições em França.
Os especialistas da equipa do novo presidente francês criaram contas falsas com muitos documentos para “obrigar” os hackers russos a analisarem-nos, atrasando a interferência nas eleições presidenciais.
O diretor da equipa digital de Emmanuel Macron veio a público confirmar que o falhanço dos ataques informáticos russos se devem em parte a um erro forçado. A equipa montou a defesa nas últimas horas, preparando várias contas falsas repletas de documentos forjados para obrigar os hackers a desviarem as suas atenções. «Fizemos isso massivamente, para os obrigar a verificar se seriam contas genuínas», explica o responsável citado pelo ArsTechnica. «Mesmo que os tenhamos feito perder apenas um minuto, ficamos contentes». Os documentos que serviram de isco fizeram com que os atacantes se tivessem de precipitar, possivelmente colocando em causa o plano inicial.
Os documentos deixados pelos piratas incluem metadados que mostram que foram usadas versões russas do Microsoft Office para edição e até surge o nome de um funcionário de uma empresa que presta serviços às agências de inteligência russas. Há registo ainda de vários ficheiros falsificados, incluindo faturas de um pagamento em Bitcoin para comprar drogas que teriam sido enviadas para a Assembleia francesa.
http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/mercados/2017-05-10-Como-a-equipa-de-Macron-atrasou-os-ataques-de-hackers-russos
Os especialistas da equipa do novo presidente francês criaram contas falsas com muitos documentos para “obrigar” os hackers russos a analisarem-nos, atrasando a interferência nas eleições presidenciais.
O diretor da equipa digital de Emmanuel Macron veio a público confirmar que o falhanço dos ataques informáticos russos se devem em parte a um erro forçado. A equipa montou a defesa nas últimas horas, preparando várias contas falsas repletas de documentos forjados para obrigar os hackers a desviarem as suas atenções. «Fizemos isso massivamente, para os obrigar a verificar se seriam contas genuínas», explica o responsável citado pelo ArsTechnica. «Mesmo que os tenhamos feito perder apenas um minuto, ficamos contentes». Os documentos que serviram de isco fizeram com que os atacantes se tivessem de precipitar, possivelmente colocando em causa o plano inicial.
Os documentos deixados pelos piratas incluem metadados que mostram que foram usadas versões russas do Microsoft Office para edição e até surge o nome de um funcionário de uma empresa que presta serviços às agências de inteligência russas. Há registo ainda de vários ficheiros falsificados, incluindo faturas de um pagamento em Bitcoin para comprar drogas que teriam sido enviadas para a Assembleia francesa.
http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/mercados/2017-05-10-Como-a-equipa-de-Macron-atrasou-os-ataques-de-hackers-russos
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