Anúncios foram publicados num site de empregos. Comissão para a Igualdade no Trabalho vai informar a empresa que lei obriga a igualdade de oportunidades
Uma empresa com sede em Cascais está a contratar pessoas e nos anúncios publicados pedia: "Procuramos pessoas descontraídas e bem-humoradas. A preferência é por brasileiras ou por nacionalidades igualmente alegres, dispensamos portuguesas". Segundo o jornal Público, a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) vai enviar "um ofício à entidade anunciante a informar sobre a legislação aplicável" quanto à igualdade de oportunidades.
Os anúncios serviam para pedir uma jornalista, uma redatora, uma modelo, uma especialista em moda, uma apresentadora, uma youtuber e uma humorista, para uma empresa "voltada para [a] área de saúde, com enfoque na ISG (interrupção segura da gestação", segundo o jornal diário.
O titular da empresa justificou os anúncios com o facto de pretender criar um canal destinado ao público feminino, por isso, procura mulheres e que sejam bem-dispostas. Neste conceito não cabem as portugueses, já que nas suas palavras, citadas pelo Público, as portuguesas "em geral são pessoas depressivas, infelizes com a vida".
O Código do Trabalho é claro e determina igualdade de oportunidades e de tratamento no que se refere ao acesso ao emprego.
http://www.dn.pt/sociedade/interior/empresa-quer-pessoas-bem-humoradas-e-por-isso-dispensa-portuguesas-7207795.html
Uma empresa com sede em Cascais está a contratar pessoas e nos anúncios publicados pedia: "Procuramos pessoas descontraídas e bem-humoradas. A preferência é por brasileiras ou por nacionalidades igualmente alegres, dispensamos portuguesas". Segundo o jornal Público, a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) vai enviar "um ofício à entidade anunciante a informar sobre a legislação aplicável" quanto à igualdade de oportunidades.
Os anúncios serviam para pedir uma jornalista, uma redatora, uma modelo, uma especialista em moda, uma apresentadora, uma youtuber e uma humorista, para uma empresa "voltada para [a] área de saúde, com enfoque na ISG (interrupção segura da gestação", segundo o jornal diário.
O titular da empresa justificou os anúncios com o facto de pretender criar um canal destinado ao público feminino, por isso, procura mulheres e que sejam bem-dispostas. Neste conceito não cabem as portugueses, já que nas suas palavras, citadas pelo Público, as portuguesas "em geral são pessoas depressivas, infelizes com a vida".
O Código do Trabalho é claro e determina igualdade de oportunidades e de tratamento no que se refere ao acesso ao emprego.
http://www.dn.pt/sociedade/interior/empresa-quer-pessoas-bem-humoradas-e-por-isso-dispensa-portuguesas-7207795.html
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