Avançar para o conteúdo principal

Novo mineral converte simultaneamente luz solar, calor e movimento em electricidade

Um novo mineral com propriedades incríveis foi descoberto por cientistas da Universidade de Oulu, na Finlândia.

Trata-se de um material com propriedades de um cristal, baptizado provisoriamente com o nome de KBNNO, e que é capaz de transformar, simultaneamente, luz solar, calor e energia cinética em electricidade.

O novo mineral faz parte da família perovskita, mineral supercondutor capaz de absorver a luz em quase todos os comprimentos de onda visíveis, o que permite captar com grande eficiência e menores custos a energia solar para produção de electricidade – sendo já considerado o futuro da tecnologia fotovoltaica.

A descoberta do KBNNO acende uma nova esperança no rol dos recursos renováveis, já que pode ser uma maneira alternativa de gerar energia eléctrica para carregar smartphones, tablets e notebooks.

De acordo com os autores do estudo, publicado na Applied Physics Letters, uma célula do material consegue gerar energia suficiente para as necessidades de uma casa.

A notícia fica ainda mais interessante devido a uma peculiaridade do material, que é capaz de converter três fontes de energia ao mesmo tempo em electricidade.

“Isso dará um grande impulso no desenvolvimento de áreas como a Internet das Coisas e as cidades inteligentes, onde todos os sensores e dispositivos passam a ser sustentáveis energeticamente”, diz Yang Bai, um dos autores do estudo, citado pela Phys.org.

A eficiência da energia eléctrica gerada pelo KBNNO é inferior, quando comparada com a de outros perovskitas, como as células solares usadas nos painéis fotovoltaicos. Mas, segundo a equipa de cientistas, é possível que com uma modificação na composição do material, o seu potencial de gerar mais energia seja aumentado.

Essa será agora a próxima fase da pesquisa, mas os cientistas estão optimistas em relação a uma data para lançar o novo metal para uso no mercado: 2018.

http://zap.aeiou.pt/novo-mineral-converte-simultaneamente-luz-solar-calor-e-movimento-em-electricidade-150592

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...