A internet quântica parece ser a nova investida da NASA para o futuro. Uma equipa de investigadores do Laboratório de Propulsão a Jacto da agência conseguiu teletransporte quântico na maior distância já registada fora de laboratório, usando apenas fibra apagada.
Por muito que haja quem diga que é possível, ainda é cedo para que a frase “Beam me up, Scotty” salte dos filmes de ficção científica para a nossa rotina diária, mas algum dia imaginou que o teletransporte aplicado à internet e ao envio de dados poderia estar tão próximo?
Segundo o Daily Mail, uma equipa de investigadores da NASA conseguiu realizar com sucesso um teletransporte quântico na maior distância já registada fora de laboratório, enviando um fotão a 6 km de distância através de uma rede metropolitana real, em Calgary, no Canadá.
Os testes da NASA, cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira, têm como objectivo conseguir no futuro comunicações seguras e totalmente criptografadas.
Para conseguir esta proeza fora de um ambiente totalmente controlado, os investigadores utilizaram a plataforma de detecção super-condutora do JPL, o Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, a fim de detectar fotões transmitidos nos mesmos comprimentos de onda que são usados nas telecomunicações, com o mínimo ruído possível.
(dr) Félix Bussiéres / Université de Genève
A experiência foi conduzida usando cabos de “dark fiber” por baixo da cidade de Calgary, no Canadá
A experiência foi conduzida usando cabos de “dark fiber” por baixo da cidade de Calgary, no Canadá
As experiências usaram apenas “dark fiber”, ou fibra escura, sem o auxílio de quaisquer equipamentos electrónicos ou de rede como repetidores.
Os investigadores acreditam que será possível em futuros testes de teletransporte de partículas conseguir distâncias ainda maiores .
Mas a agência especial norte-americana está já a pensar à escala astronómica, e planeia usar o novo método de comunicação ao espaço, para ajudar nas suas missões espaciais.
A teoria é bastante complexa, mas, resumidamente, baseia-se no entrelaçamento quântico dos átomos que une duas partículas diferentes em lugares distintos, respeitando os princípios do teletransporte – o conhecido paradoxo EPR, postulado em 1935 por Einstein, Podolski e Rosen.
Graças a esse fenómeno, é possível investir em redes de comunicação mais seguras do que as que já existem correntemente.
De acordo com a NASA, “se duas pessoas partilham um par de fotões entrelaçados, a informação quântica pode ser transmitida de forma desincorporada – ou seja, teletransportada”.
“Isso deixa a eventuais bisbilhoteiros absolutamente nada para interceptar, impossibilitando-os de ler uma mensagem secreta que seja enviada”.
Falta ainda muito para que possamos ver a tecnologia a funcionar à escala espacial, onde os repetidores sejam dispensados e os canhões laser se encarreguem do processo de envio das partículas.
Beam me up, Scotty!
Em: http://zap.aeiou.pt/nasa-teletransportou-particula-quantica-6-km-distancia-133978
Por muito que haja quem diga que é possível, ainda é cedo para que a frase “Beam me up, Scotty” salte dos filmes de ficção científica para a nossa rotina diária, mas algum dia imaginou que o teletransporte aplicado à internet e ao envio de dados poderia estar tão próximo?
Segundo o Daily Mail, uma equipa de investigadores da NASA conseguiu realizar com sucesso um teletransporte quântico na maior distância já registada fora de laboratório, enviando um fotão a 6 km de distância através de uma rede metropolitana real, em Calgary, no Canadá.
Os testes da NASA, cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira, têm como objectivo conseguir no futuro comunicações seguras e totalmente criptografadas.
Para conseguir esta proeza fora de um ambiente totalmente controlado, os investigadores utilizaram a plataforma de detecção super-condutora do JPL, o Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, a fim de detectar fotões transmitidos nos mesmos comprimentos de onda que são usados nas telecomunicações, com o mínimo ruído possível.
(dr) Félix Bussiéres / Université de Genève
A experiência foi conduzida usando cabos de “dark fiber” por baixo da cidade de Calgary, no Canadá
A experiência foi conduzida usando cabos de “dark fiber” por baixo da cidade de Calgary, no Canadá
As experiências usaram apenas “dark fiber”, ou fibra escura, sem o auxílio de quaisquer equipamentos electrónicos ou de rede como repetidores.
Os investigadores acreditam que será possível em futuros testes de teletransporte de partículas conseguir distâncias ainda maiores .
Mas a agência especial norte-americana está já a pensar à escala astronómica, e planeia usar o novo método de comunicação ao espaço, para ajudar nas suas missões espaciais.
A teoria é bastante complexa, mas, resumidamente, baseia-se no entrelaçamento quântico dos átomos que une duas partículas diferentes em lugares distintos, respeitando os princípios do teletransporte – o conhecido paradoxo EPR, postulado em 1935 por Einstein, Podolski e Rosen.
Graças a esse fenómeno, é possível investir em redes de comunicação mais seguras do que as que já existem correntemente.
De acordo com a NASA, “se duas pessoas partilham um par de fotões entrelaçados, a informação quântica pode ser transmitida de forma desincorporada – ou seja, teletransportada”.
“Isso deixa a eventuais bisbilhoteiros absolutamente nada para interceptar, impossibilitando-os de ler uma mensagem secreta que seja enviada”.
Falta ainda muito para que possamos ver a tecnologia a funcionar à escala espacial, onde os repetidores sejam dispensados e os canhões laser se encarreguem do processo de envio das partículas.
Beam me up, Scotty!
Em: http://zap.aeiou.pt/nasa-teletransportou-particula-quantica-6-km-distancia-133978
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