Avançar para o conteúdo principal

Cientistas japoneses criam ratos saudáveis a partir de óvulos feitos em laboratório

Um grupo de cientistas japoneses afirma ter criado ratos saudáveis a partir de óvulos feitos em laboratório, usando apenas células da pele dos animais.

O estudo, que marca a primeira produção de óvulos totalmente fora de um animal, foi liderado pelo biólogo Katsuhiko Hayashi, da Universidade Kyushu, no Japão, e publicado na revista Nature.

Os investigadores utilizaram células adultas do rabo de um rato e transformaram-nas em células ainda imaturas, conseguindo depois converter essas células-tronco em óvulos.

As células tronco têm a capacidade de se multiplicar e adquirir a funcionalidade de qualquer tecido.

Nem todos os óvulos criados foram viáveis para a pesquisa, mas os que foram considerados “úteis” foram usados numa fertilização in vitro.

Os óvulos fertilizados foram, depois, colocados no útero de uma ratazana adulta, desenvolvendo mais de 12 filhos saudáveis que se conseguiram reproduzir.

Uma equipa de cientistas já conseguiu produzir, em 2009, espermatozoides em laboratório – mas utilizaram uma célula-tronco ainda embrionária e imatura.

Esta nova experiência recorreu a células já adultas e transformou-as em óvulos, algo que é ainda mais complicado e inovador.

Os especialistas acreditam que este estudo poderá, no futuro, ajudar casais com problemas de fertilidade, mas reconhecem que ainda faltam anos de desenvolvimento para serem realizadas experiências em humanos.

“Um dia, este método poderá ser útil para mulheres inférteis e pode permitir melhorias em tratamentos de fertilidade”, disse Richard Anderson, do Centro de Saúde Reprodutiva da Universidade de Edimburgo, na Escócia, citado pelo The Guardian.

Antes de ser possível testar o novo procedimento com embriões humanos, os investigadores pretendem apurá-lo em animais de porte maior.



Em: http://zap.aeiou.pt/cientistas-japoneses-criam-ratos-saudaveis-a-partir-de-ovulos-feitos-em-laboratorio-134679

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...