Detido gerente de sucursal de rede de supermercados de portugueses na Venezuela
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou hoje que os serviços secretos venezuelanos detiveram o gerente de uma sucursal de uma rede de supermercados propriedade de empresários portugueses radicados em Caracas.
"Observem o que eu fiz ontem [terça-feira], em Guarenas (40 quilómetros a leste de Caracas). Ia a passar por um auto-mercado destes 'grandotes' e parei. O supermercado tinha a porta fechada e, por isso, "mandei investigar o que estava a acontecer", explicou co chefe de Estado venezuelano durante um ato político transmitido pelo canal estatal Venezuelana de Televisão (VTV).
Segundo Nicolás Maduro, "o auto-mercado estava cheio de produtos, mas o gerente tinha recebido ordem para fechar as portas para fazer o povo sofrer", vincando que "onde for visto um gerente que faça o povo fazer fila [para comprar produtos], "tem que ir preso".
O Presidente da Venezuela explicou que pediu ao ministro do Interior e Justiça venezuelano, Gustavo Gonzálo López, e lhe deu ordem para "enviar uma comissão" dos Serviços Bolivarianos de Inteligência (Sebin - serviços secretos) para prender de imediato o gerente.
"Assim se fez. Está preso", vincou Maduro.
Por outro lado, Nicolás Maduro adiantou que, numa estrada que liga os Estados venezuelanos de Yaracuy e Lara (oeste de Caracas), constatou que a mesma situação se repetia, num outro estabelecimento pertencente a uma das grandes redes de supermercados.
"Parei e mandei investigar, estavam cheios de produtos, mas estavam umas 100 pessoas do lado de fora, sofrendo. Aplicam a técnica de organizar filas para fazer sofrer o povo e gerar mais filas. É uma técnica psicológica que aplicam estes bandidos, estes burgueses", declarou. acrescentando que, também nesta situação, mandou deter o gerente.
Algumas das principais redes privadas de supermercados da Venezuela são propriedade de empresários portugueses radicados no país.
Na Venezuela são cada vez mais frequentes as filas de pessoas junto dos supermercados à procura de produtos que escasseiam no mercado local, como o café, a massa, o arroz, o açúcar, os ovos, o leite em pó, o óleo vegetal, entre outros produtos básicos, entre eles sabão ou papel higiénico.
Muitas vezes, os produtos são vendidos à medida que são descarregados dos camiões, sem chegarem a ser colocados nas prateleiras.
Nestes casos, as vendas são feitas perante oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) e de membros do Conselho Comunal (associação de vizinhos) local e algumas vezes de militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela.
Em: http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/554314-detido-gerente-de-sucursal-de-rede-de-supermercados-de-portugueses-na-venez?quicktabs_2=1
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou hoje que os serviços secretos venezuelanos detiveram o gerente de uma sucursal de uma rede de supermercados propriedade de empresários portugueses radicados em Caracas.
"Observem o que eu fiz ontem [terça-feira], em Guarenas (40 quilómetros a leste de Caracas). Ia a passar por um auto-mercado destes 'grandotes' e parei. O supermercado tinha a porta fechada e, por isso, "mandei investigar o que estava a acontecer", explicou co chefe de Estado venezuelano durante um ato político transmitido pelo canal estatal Venezuelana de Televisão (VTV).
Segundo Nicolás Maduro, "o auto-mercado estava cheio de produtos, mas o gerente tinha recebido ordem para fechar as portas para fazer o povo sofrer", vincando que "onde for visto um gerente que faça o povo fazer fila [para comprar produtos], "tem que ir preso".
O Presidente da Venezuela explicou que pediu ao ministro do Interior e Justiça venezuelano, Gustavo Gonzálo López, e lhe deu ordem para "enviar uma comissão" dos Serviços Bolivarianos de Inteligência (Sebin - serviços secretos) para prender de imediato o gerente.
"Assim se fez. Está preso", vincou Maduro.
Por outro lado, Nicolás Maduro adiantou que, numa estrada que liga os Estados venezuelanos de Yaracuy e Lara (oeste de Caracas), constatou que a mesma situação se repetia, num outro estabelecimento pertencente a uma das grandes redes de supermercados.
"Parei e mandei investigar, estavam cheios de produtos, mas estavam umas 100 pessoas do lado de fora, sofrendo. Aplicam a técnica de organizar filas para fazer sofrer o povo e gerar mais filas. É uma técnica psicológica que aplicam estes bandidos, estes burgueses", declarou. acrescentando que, também nesta situação, mandou deter o gerente.
Algumas das principais redes privadas de supermercados da Venezuela são propriedade de empresários portugueses radicados no país.
Na Venezuela são cada vez mais frequentes as filas de pessoas junto dos supermercados à procura de produtos que escasseiam no mercado local, como o café, a massa, o arroz, o açúcar, os ovos, o leite em pó, o óleo vegetal, entre outros produtos básicos, entre eles sabão ou papel higiénico.
Muitas vezes, os produtos são vendidos à medida que são descarregados dos camiões, sem chegarem a ser colocados nas prateleiras.
Nestes casos, as vendas são feitas perante oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) e de membros do Conselho Comunal (associação de vizinhos) local e algumas vezes de militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela.
Em: http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/554314-detido-gerente-de-sucursal-de-rede-de-supermercados-de-portugueses-na-venez?quicktabs_2=1
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