Avançar para o conteúdo principal

Estado paga torneio de golfe a deputados e não só


Associação dos ex-deputados e grupo desportivo receberam 286 mil euros do Orçamento da Assembleia da República nos últimos cinco anos

Saiu do orçamento da Assembleia da República dinheiro para financiar, este ano, um torneio de golfe para deputados, na Quinta da Marinha, entre 11 e 13 de julho.

Segundo o jornal «i», a Associação dos ex-deputados do Parlamento (AEDAR) e o Grupo Desportivo receberam à volta de 286 mil euros do orçamento da Assembleia da República nos últimos cinco anos.

Só em 2012, a primeira encaixou 42,5 mil euros vindos do Estado e a segunda outros 15,2 mil euros.

No caso do torneio de golfe, «cuja organização foi da inteira responsabilidade» do grupo desportivo, «a AR teve como custos diretos a oferta, como é tradicional em todos os parlamentos, do jantar de encerramento e de alguns prémios institucionais simbólicos». O Parlamento não divulgou, segundo o mesmo jornal, quais os valores em causa.

A associação dos ex-deputados conta com 370 inscritos, que pagam uma quota anual de 50 euros, pelo que a AEDAR consegue arrecadar, sem ajuda do Estado, 18.500 euros por ano.

Um montante que se destina também a custear o gabinete que a associação possui na assembleia, com uma funcionária a tempo inteiro e um técnico de contas, para além de apoiar antigos deputados com reformas baixas.

Em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/estado-golfe-deputados-orcamento-assembleia-da-republica-ultimas-noticias/1381817-1730.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...