Avançar para o conteúdo principal

Corte de gastos nas empresas do Estado sobe para 50%

À excepção dos hospitais EPE, todas as empresas públicas terão de manter a redução média de 20% nos custos operacionais, que sobe para 50% no caso das despesas com deslocações e comunicações.

O corte de custos vai manter-se na mesma linha do exigido em 2010 e 2011, prevendo-se a obrigatoriedade de redução das despesas com mercadorias vendidas e matérias consumidas (CMVMC) e fornecimentos e serviços externos (FSE) em 15% no próximo ano, face aos gastos apurados em 2010.

No entanto, esta medida só terá de ser seguida por empresas públicas que geram prejuízos. De acordo com a proposta entregue pelo Governo esta segunda-feira, as empresas com EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) positivo, devem reduzir “o peso dos gastos operacionais no volume de negócios”, sem que seja referido um patamar de poupança.

Para todas haverá uma nova exigência: um corte mínimo de 50% nos gastos incorridos em 2010 com deslocações, ajudas de custo e alojamento.

Além disso, as despesas com comunicações deverão corresponder “a um máximo de 50% da média dos gastos desta natureza relativos aos anos de 2009 e 2010”, refere-se no documento.

Em: http://economia.publico.pt/Noticia/corte-de-gastos-nas-empresas-do-estado-sobe-para-50-1567462

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...