TSU: Governo «intimidado» verga-se à pressão, diz FT
Portugal está a combinar o que de pior têm Grécia e Irlanda
Portugal está a deixar de manter o rumo. As dificuldades são acrescidas e a pressão social é agora mais forte, depois da manifestação de 15 de setembro. O «Financial Times» faz notar isso mesmo, num artigo em que adverte igualmente que o país está a combinar o que de pior caracteriza a Grécia e a Irlanda.
Passos Coelho, que, sublinha o FT, anunciou «cortes, cortes cortes», e o seu Governo viram-se obrigados a recuar no aumento das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social. Uma decisão que mostra como ficou intimidado «face à pressão da opinião pública».
O «Financial Times» escreve ainda que, «estranhamente, os indicadores de Portugal parecem sugerir que está tudo OK. Os juros da dívida a 10 anos, cinco anos e dois anos estão bem abaixo dos recordes atingidos ainda em 2012. Mas um olhar mais atento sugere que o país cada vez mais combina alguns dos piores aspetos da Grécia e da Irlanda».
À primeira vai buscar o deslize do défice, falhando as metas acordadas com os credores. À segunda vai buscar o setor bancário «bombardeado».
O país precisa de seguir mais as orientações do FMI, menos preocupado com a rigidez do cumprimento das metas orçamentais por si só, do que as teses europeias. Isto se não quiser ser outra Grécia: «O resgate de Portugal sempre conteve demasiado Europa e FMI a menos. O Fundo precisa de manter Lisboa no rumo, para evitar que se transforme numa outra Grécia».
Em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/tsu-governo-austeridade-grecia-financial-times-ultimas-noticias/1377386-1729.html
Portugal está a combinar o que de pior têm Grécia e Irlanda
Portugal está a deixar de manter o rumo. As dificuldades são acrescidas e a pressão social é agora mais forte, depois da manifestação de 15 de setembro. O «Financial Times» faz notar isso mesmo, num artigo em que adverte igualmente que o país está a combinar o que de pior caracteriza a Grécia e a Irlanda.
Passos Coelho, que, sublinha o FT, anunciou «cortes, cortes cortes», e o seu Governo viram-se obrigados a recuar no aumento das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social. Uma decisão que mostra como ficou intimidado «face à pressão da opinião pública».
O «Financial Times» escreve ainda que, «estranhamente, os indicadores de Portugal parecem sugerir que está tudo OK. Os juros da dívida a 10 anos, cinco anos e dois anos estão bem abaixo dos recordes atingidos ainda em 2012. Mas um olhar mais atento sugere que o país cada vez mais combina alguns dos piores aspetos da Grécia e da Irlanda».
À primeira vai buscar o deslize do défice, falhando as metas acordadas com os credores. À segunda vai buscar o setor bancário «bombardeado».
O país precisa de seguir mais as orientações do FMI, menos preocupado com a rigidez do cumprimento das metas orçamentais por si só, do que as teses europeias. Isto se não quiser ser outra Grécia: «O resgate de Portugal sempre conteve demasiado Europa e FMI a menos. O Fundo precisa de manter Lisboa no rumo, para evitar que se transforme numa outra Grécia».
Em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/tsu-governo-austeridade-grecia-financial-times-ultimas-noticias/1377386-1729.html
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