Avançar para o conteúdo principal

EUA pedem 3 anos de prisão para CZ da Binance e Do Kwon pode levar multa de US$ 5,3 bilhões


Changpeng “CZ” Zhao, CEO da Binance (Foto: Piaras Ó Mídheach/Web Summit)


 O Departamento de Justiça quer que CZ passe três anos na prisão por liderar a Binance no período em que a empresa violou leis de lavagem de dinheiro

Os advogados de CZ já se manifestaram, dizendo que o executivo não deveria cumprir pena de prisão, citando a multa de US$ 50 milhões paga por ele e sua “extraordinária aceitação de responsabilidade”.

Mas em documento protocolado na terça-feira (23), o DoJ justificou sua decisão: “A sentença neste caso não enviará apenas uma mensagem a Zhao, mas também ao mundo. Zhao colheu vastas recompensas pela sua violação da lei dos EUA, e o preço dessa violação deve ser significativo para punir eficazmente Zhao pelos seus atos criminosos e para dissuadir outros que são tentados a construir fortunas e impérios comerciais violando a lei americana”.


Em meio à batalha do ex-CEO para escapar da prisão nos EUA, a Binance também enfrenta a oposição de reguladores nas Filipinas e processo de traders no Canadá.

Na Nigéria, que chegou a colocar dois executivos da exchange sob custódia, o banco central está exigindo que instituições financeiras identifiquem pessoas ou entidades que transacionam ou operam com a Binance, Bybit, KuCoin e OKX, de acordo com uma carta vista pelo CoinDesk.



SEC quer multar Terraform e criador da LUNA em US$ 5,3 bilhões

A SEC quer impor uma multa de US$ 5,3 bilhões à Terraform Labs e seu cofundador Do Kwon, criador da stablecoin TerraUSD (UST) e do token LUNA.

Kwon e a Terraform foram considerados culpados de acusações de fraude no início de abril, após um julgamento de duas semanas em Nova York.

Em documento de seu processo, a SEC afirmou que Kwon e sua empresa obtiveram mais de US$ 4 bilhões em “ganhos ilícitos” com vendas não registradas de tokens, incluindo a LUNA e UST. O colapso do ecossistema Terra causou perdas de US$ 40 bilhões a investidores em 2022.


Em outra ação judicial aberta no Texas, desta vez contra a própria SEC, a Blockchain Association acusou a reguladora de expandir indevidamente a definição legal da palavra “dealer” para aplicar a usuários e projetos de finanças descentralizadas (DeFi) e, com isso, obrigá-los a se registrar com a agência americana.


Tether (USDT) bloqueará carteiras a quem comprar petróleo da Venezuela:

A emissora da stablecoin Tether (USDT) bloqueará carteiras que usam o token para contornar as sanções dos EUA às exportações de petróleo da Venezuela, disse um porta-voz da empresa ao CoinDesk. A decisão segue uma reportagem da Reuters segundo a qual a PDVSA, petrolífera estatal venezuelana, teria aumentado o uso de Tether após a reimposição das restrições pelo governo americano.

Em dezembro, a Tether Holdings congelou 41 carteiras vinculadas à lista de Cidadãos Especialmente Designados (SDN) do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA. “A Tether respeita a lista OFAC SDN e está comprometida em trabalhar para garantir que os endereços sancionados sejam congelados adequadamente”, afirmou o porta-voz.


Novo Chip para mineração de Bitcoin:

A empresa de pagamentos digitais Block, de Jack Dorsey, concluiu o desenvolvimento de seu chip de três nanômetros para a mineração de Bitcoin. “(…) Com o design do nosso chip concluído, estamos entusiasmados em compartilhar o desenvolvimento de um sistema completo de mineração de Bitcoin”, disse a startup de São Francisco em comunicado na terça-feira (23).



Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...