Avançar para o conteúdo principal

NASA alerta que Califórnia poderá afundar

Observações da NASA constataram que vastas áreas da Califórnia estão afundando a ritmos extremamente rápidos.

Geólogos descobrem fratura misteriosa de 3 quilômetros no sul dos EUA (VÍDEO)
Os cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL) examinaram e compararam imagens captadas por meio de interferometria por radar de abertura sintética (InSAR) e chegaram a essa conclusão: algumas áreas do vale San Joaquin estão afundando.
Os autores da pesquisa acreditam que este processo poderia ter sido causado por bombeamento submarino excessivo. O nível de algumas zonas da Califórnia baixou em cerca de oito metros no decorrer do século passado.

Cabe mencionar que a Califórnia sofre de seca histórica que começou há alguns anos, o que agrava o problema. Os especialistas detectaram duas localidades com subsidência das camadas do solo, próximas às cidades de Chowchilla e Corcoran, cada uma com uma área de centenas de quilômetros quadrados que se alarga e se torna mais profunda. Durante o ano passado, o nível do solo em Chowchilla diminuiu em cerca de 400 centímetros.

"Enquanto nós podemos ver o impacto da chuva sobre a subsidência, sabemos que temos enfrentado um défice de água subterrânea por certo período de tempo, por isso muito tempo deverá passar para que aqueles reservatórios possam encher", informou Tom Farr, coautor da pesquisa realizada pelo laboratório.

William Coyle, diretor do Departamento de Recursos Hídricos da Califórnia, explica que os ritmos atuais de subsidência prejudica a infraestrutura que serve a milhões de pessoas.

https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/201703017793774-nasa-alerta-california-podera-afundar/

Comentários

Notícias mais vistas:

Avião onde viajava Von der Leyen afetado por interferência de GPS da Rússia

 O GPS do avião onde viajava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi afetado por uma interferência que as autoridades suspeitam ser de origem russa, no domingo, forçando uma aterragem com mapas analógicos. Não é claro se o avião seria o alvo deliberado. A aeronave aterrou em segurança no Aeroporto Internacional de Plovdiv, no sul da Bulgária, sem ter de alterar a rota. "Podemos de facto confirmar que houve bloqueio do GPS", disse a porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podesta, numa conferência de imprensa em Bruxelas. "Recebemos informações das autoridades búlgaras de que suspeitam que se deveu a uma interferência flagrante da Rússia". A região tem sofrido muitas destas atividades, afirmou o executivo comunitário, acrescentando que sancionou várias empresas que se acredita estarem envolvidas. O governo búlgaro confirmou o incidente. "Durante o voo que transportava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para Plovdiv, o s...

O maior aliado da Rússia a defender a Ucrânia: eis a proposta de Trump

 Proposta de Trump foi apresentada aos aliados e à Ucrânia na reunião na Casa Branca. A ideia não caiu nada bem, até porque já tinha sido sugerida anteriormente por Putin. Tropas norte-americanas nunca farão parte das garantias de segurança a dar à Ucrânia e isso já se sabia, mas a proposta do presidente dos Estados Unidos é, no mínimo, inquietante para Kiev, já que passa por colocar soldados amigos da Rússia a mediar o conflito. De acordo com o Financial Times, que cita quatro fontes familiarizadas com as negociações, o presidente dos Estados Unidos sugeriu que sejam destacadas tropas chinesas como forças da paz num cenário pós-guerra. Uma proposta que, segundo as mesmas fontes, vai ao encontro do que Vladimir Putin sugeriu, até porque a China é um dos mais fortes aliados da Rússia, mesmo que tenha mantido sempre uma postura ambígua em relação ao que se passa na Ucrânia. A proposta de Trump passa por convidar a China a enviar pacificadores que monitorizem a situação a partir de um...

Maduro diz que 4.200 soldados americanos estão prontos para invadir a Venezuela

O presidente venezuelano garante ter declarado a "preparação máxima" do exército venezuelano face a uma hipotética ameaça da marinha americana, tendo mesmo apontado para a presença de armas nucleares do lado de Washington. Nicolás Maduro afirma que estão a manter "todos os canais diplomáticos abertos" perante a escalada diplomática e bélica que a Venezuela e os Estados Unidos vivem há semanas. O líder bolivariano diz que os canais estão "quebrados" perante o reagrupamento de forças norte-americanas que está a ocorrer em torno da costa venezuelana, como confirmam vários meios de comunicação norte-americanos. "Oito navios militares com 1.200 mísseis e um submarino nuclear têm a Venezuela como alvo", garantiu Maduro. "Eles quiseram avançar para o que chamam de pressão militar máxima (...) e nós declarámos a máxima preparação para a defesa da Venezuela". Maduro descreveu os acontecimentos como a maior ameaça militar que o país caribenho enf...